terça-feira, 14 de agosto de 2012

SAMBAQUY + LANCES RÁPIDOS




















Aconteceu na Bahia em 1967.

Essa história aconteceu quando o Gilberto Ghizi e eu fomos à Salvador, com a intenção da criação da Regra Brasileira, no distante ano de 1967. Não é necessário dizer que o impacto que tivemos quando os baianos aqui estiveram, causamos aos baianos, que desconheciam outros brasileiros jogando botão, que não estivessem no nordeste brasileiro. Recebíamos visitas de botonistas interessados em nos conhecer, bater papo e jogar uma partida de botão. Na casa do Oldemar, onde ficamos hospedados, havia uma mesa (Mineirão) e lá tomávamos aulas de futebol de mesa baiano. Além disso, éramos convidados para jantares em casas de botonistas. Havia agremiações que queriam pagar por nossa apresentação, mal sabendo que nosso futebol de mesa era bem diferente do deles. Recusamos esse tipo de apresentação. Queríamos aprender como se jogava a regra baiana. Mas, os jantares reuniam todos os botonistas e entre eles, além de Oldemar, estavam sempre Ademar Carvalho, Webber Seixas, Roberto Dartanhã. E foi dele o convite para um jantar em sua residência. Um jantar solene, com direito a presença de quase toda a Liga Baiana de Futebol de Mesa. Realmente foi um banquete com toda a variedade de iguarias baianas. Como sempre, Ademar Carvalho gostava de brincar conosco, com a nossa masculinidade. Todos eles usavam a pimenta na comida. Eu havia sido prevenido por colegas de Banco do Brasil sobre a comida forte, e que evitasse a pimenta, pois as conseqüências seriam terríveis. Mas, as gozações de Ademar continuavam e o Ghizi, tentando mostrar a grandeza do Riograndense, olhando para ele disse: - Gaúcho não perde para baiano. Dê-me a pimenta. Não é necessário dizer que todos pararam de comer, olhando em direção ao Ghizi. Até as cozinheiras vieram para a porta. O Ghizi sentiu-se engrandecido e pegou a colherinha que estava no frasco que continha o molho da pimenta. Todo mundo parado e olhando para ele. Com a colherinha na mão, pinga uma ou duas gotinhas em seu prato. A sala estava num silêncio tão grande que podíamos escutar o barulho do garfo juntando a comida. Em seguida o movimento em direção a boca e o estrago estava feito... Ghizi, num segundo ficou tão vermelho como a camisa do Internacional. Gritou alucinado: - Água, água, pelo amor de Deus... e dentro da casa do Dartanhã, levantou-se da cadeira e correu em direção a cozinha, passando pelas cozinheiras que riam, em frente à porta. Na sala a risada era geral, mas a situação estava feia para o lado de nosso presidente da Federação Riograndense. Ao beber água a coisa piorou, pois a pimenta chegou até o estomago.
Resultado desse ato heróico foi que, durante uma semana o Ghizi corria para o banheiro, inúmeras vezes por dia. Quem adorou esse acontecimento foi o proprietário de uma farmácia que ficava perto da casa do Oldemar. O que ele vendeu de remédios contra disenteria, nunca mais conseguiu vender em tão pouco tempo. Ao final de uma semana o Ghizi não tinha forças nem para segurar a paleta. E o pior é que até o ultimo dia o Ademar pegava no pé dele, sempre oferecendo uma pimenta para misturar na comida.
Histórias de botonistas – ano de 1968
Após uma rodada do campeonato caxiense, que era jogada no Recreio Guarany, numa sexta feira, à noite, tive a brilhante idéia de lançar um desafio aos botonistas presentes. Vamos até Canguçú fazer uma visita ao nosso amigão Vicente Sacco Netto. Disse-lhes: - Saímos daqui em dois carros, viajamos a noite inteira e amanhã de manhã estaremos na frente da casa do Vicente. Para a minha surpresa sete botonistas toparam. Na hora, lembrei do Luiz Ernesto Pizzamiglio, pois o Sérgio Calegari nunca havia saído de Caxias, apesar de ter carro há vários anos. Só que o Pizza estava ocupado e não pode ir. Então resolvemos que eu iria à frente e o Calegari me seguiria. No meu fusca embarcaram o Boby Ghizoni, Airton Dalla Rosa e o presidente da Liga Caxiense, José Machado. No carro do Calegari, tremendo de medo, ficaram o Oswaldo Costa e o Paulo Valiatti. A viagem foi bastante tranqüila, quase sem movimento e por essa razão nos monitorávamos o tempo todo, tendo o cuidado de não deixar ninguém dormir.  Quase chegando a Canguçú, passamos por um fusca com pneu furado. Nós continuamos, mas o Calegari e os dois ocupantes, vendo umas meninas bonitinhas no carro parado, brecaram e foram ajudar. Um gaúcho com cara de brabo olhou para os três, deu uma olhada para as meninas, mandando com os olhos que entrassem no carro perguntando o que eles queriam. Eles se ofereceram para ajudar a trocar o pneu. O gaúcho brabo disse que não havia necessidade e com as unhas arrancou a calota do carro. Naquele tempo a calota do fusca era removida facilmente, pois possuía dois furinhos e um aparelhinho de arame introduzido neles retirava a mesma sem esforço algum. Os três, vendo o gesto pensaram em se resguardar e esqueceram-se de tentar conquistar as belas meninas. Entraram no carro e aceleraram para nos acompanhar.
Essa foi mais uma gozação em cima do Calegari, pois quando chegávamos a Porto Alegre, a estátua do Gaúcho ainda ficava na entrada da cidade. Com a maldade peculiar, inventaram que o gaúcho quando viu o carro do Calegari chegando, correu do pedestal.
Chegamos à Canguçú às seis horas da manhã e tiramos o Vicente da cama, exigindo um café com leite, pois estávamos esfomeados. À tarde e na manhã seguinte ficamos jogando e na metade final da tarde retornamos para Caxias. Até chegar a noite tudo estava normal. Em determinado trecho o Boby, que viajava ao meu lado falou que não estava mais vendo os faróis do carro do Calegari. Parei e fiquei esperando. Passaram alguns e nada do Calegari. Então retornei até alguns quilômetros e nada deles. Resolvemos que retornaríamos a Caxias e, alguns até acharam que ele havia passado por nós, pois andávamos devagarzinho, sempre com a finalidade dele não se perder. Mas, como o Oswaldo (que era funcionário da Exatoria Estadual) conhecia o caminho ficamos despreocupados. Voltamos a Caxias e eu entreguei os meus caronas em suas casas.
No dia seguinte eu fui trabalhar e o Calegari não apareceu no Banco. O Machado que trabalhava junto com o Oswaldo me telefonou e disse que o seu colega também não tinha comparecido. Pouco depois o irmão do Paulo Valiatti foi me perguntar onde ele estava. Foi sem sombra de dúvidas o dia mais difícil da nossa vida. Não havia noticia alguma dos desaparecidos. Ao final do expediente nos encontramos e rumei até Galópolis, que era rota obrigatória, naquela época entre Caxias e Porto Alegre.
Depois de uma hora na estrada, aparece o fusca azul claro, ano 1961, do Calegari. Que alívio. Ficamos na beira da estrada escutando as explicações dos perdidos no espaço. O carro do Calegari havia tido uma pane elétrica e eles pararam ao lado de uma estradinha que ia até um vilarejo. Em vez de ficarem esperando por nós, com medo de algum desavisado colidir com eles, empurraram o carro pela estradinha e rumaram ao vilarejo. Dormiram no carro e no dia seguinte foram a uma oficina mecânica, onde o defeito foi reparado. Depois do meio dia retornaram a Caxias. Nenhum deles se lembrou de procurar um telefone e nos avisar. Depois dessa, nunca mais tive idéia de visitar botonista algum, depois das rodadas noturnas.
Uma história de 1973, essa também na Bahia.
Nesse ano, o nosso amigo Oldemar Seixas teve uma briga na Liga Baiana e retirou-se, fundando uma Associação que foi denominada de Associação Baiana de Futebol de Mesa. Para a sua inauguração fez um convite aos botonistas caxienses, para apadrinharem a nova entidade, participando de um torneio. Em 1973, as histórias de campeonatos e torneios já tinham feito dissipar o medo de se apresentar em terras distantes nos botonistas adultos. Formamos uma equipe com Sérgio Calegari, Adaljano Tadeu Cruz Barreto, Airton Dalla Rosa, Mário de Sá Mourão e eu. Saímos de Caxias agasalhados, pois o frio era intenso. Ao chegar a Salvador, o calor tremendo, apesar de já ser noite. Oldemar nos esperava no Aeroporto e nos deixou no Hotel. No dia seguinte, Jomar Moura foi nos buscar para um passeio por Salvador. Depois de passearmos por várias praias, ele sugeriu uma visita ao José de Souza Pinto, o presidente de honra da Liga Baiana. José de Souza Pinto, ou Zé Pinto era um baianinho pequeno, com mais ou menos 1,55 mts de altura, mas metido a macho. Em uma das minhas visitas, em 1971, ele sentado ao meu lado me fez um convite: - Sambaquy, se a minha velha agüentar, você está convidado a vir à Bahia para batizar o filho que vou fazer. Disse-lhe que seria uma honra muito grande para mim, não duvidando, pois ele estava falando sério.
Pois bem, chegamos à oficina mecânica onde o Zé Pinto exercia a profissão de torneiro mecânico. De fora o Jomar gritou: - Ò Zé venha cá, venha ver os gaúchos que chegaram e querem te conhecer!
O Zé chegou à porta da oficina e perguntou: - Cadê Sambaquy! Eu estava ao lado e o peguei no colo, dizendo: - estou aqui, meu velhinho. Em seguida, apressei-me em apresentar os componentes da nossa equipe: - Esse é o Airton Dalla Rosa, esse é o Adaljano, esse é o Calegari, e fui deixando o Sá Mourão para o final. Como o Sá Mourão aprontava demais, fazia todo mundo rir, tínhamos combinado que ele faria alguma coisa diferente, para impressionar o Zé. E o Zé era uma figura impoluta, pois apertava a mão de cada um e dizia: - estou encantado, muito prazer. Então chega a vez do Sá Mourão. Indico-lhe o referido e o Zé apronta a mão em direção à mão do Sá Mourão. Só que o gaúcho gozador agarra o velhinho e lasca um beijo em sua face. A risada correu solta e o Zé, de um safanão se liberta do Sá Mourão, vira-se para mim e com os olhos arregalados diz apavorado: - Sambaquy, o que é que tu trouxeste ai????  Respondi-lhe: - Zé, isso é amor à primeira vista. Se a risada estava solta, depois dessa reação todos nós nos torcíamos de tanto rir, tendo o Jomar Moura sentado no chão, dando gargalhadas.
Outra gozação do Sá Mourão foi depois dos jogos, quando Oldemar nos levava de volta ao Hotel. As avenidas de Salvador reuniam os casais de namorados em parques onde ficavam namorando, sentados em bancos. Ao passar por um casal de namorados, o Sá Mourão pede ao Oldemar para diminuir a velocidade, pois ele queria olhar o casal. Quando estamos quase ao lado do casal, o Sá Mourão coloca a cabeça para fora do carro e grita: - Oi amigo, vais comer ai, ou quer que embrulhe? O Oldemar quase teve uma síncope. Oh gaúcho, eu sou conhecido por aqui, não faça isso não, pois quem vai levar na cabeça sou eu... Realmente, o Oldemar é muito conhecido em Salvador, amado por metade da população e odiado pela outra, em função de seu programa, que mantém no ar há 37 anos: Bahia, Campeão dos Campeões.
O Calegari sofria em nossas mãos.
Apesar de ser mais velho que todos nós, o Calegari nunca havia saído de Caxias e muito menos viajado de avião. Disseram para ele que tudo que consumisse no avião seria cobrado. Ele foi de Porto Alegre à Salvador sem colocar nada na boca.
Ele era surdo e usava um aparelho no ouvido, o qual retirava quando ia dormir. Era ele pegar no sono para o Sá Mourão acordá-lo. Ele acordando colocava o aparelho, e o Sá Mourão com a maior cara de pau dizia: - Calegari, o Airton queria te acordar e eu não deixei...
No segundo dia por lá foi programada uma praia. Ao chegarmos à praia, todos de sunga é que fomos descobrir que o Calegari não tinha levado traje de banho. Sentou de calças na areia. Aquilo ficou incomum e resolvemos que iríamos até o outro lado da rua, onde havia uma loja de artigos esportivos. Escolhemos uma sunga para o Calegari. Ele gordinho, barrigudinho, pernas grossas, vestiu uma sunga apertadinha. Todo mundo elogiou e meio desconfiado ele foi conosco para a praia.  Todas as fotos valorizavam a sunga do Calegari. Mas, valeu, pois sem sombra de dúvidas, foi a viagem em que mais ri, dentre todas, as que fiz para jogar futebol de mesa.
Mas não pensem que só havia maldade com o Calegari.
Se existe algo que me diz que o futebol de mesa gera alegria e felicidade, esse algo se refere diretamente ao Calegari. Quando assumi meu cargo de escriturário no Banco, o Calegari passava os dias arquivando papéis. Ninguém lhe dava valor e ele passava desapercebido a maior parte do tempo. Quando iniciamos a praticar o futebol de mesa, alguma coisa acendeu nele e o trouxe ao nosso meio. Primeiro com botões puxadores. Depois vieram os baianos e o Calegari encomendou um Flamengo. Quando passou a jogar direitinho, seu lado gremista se manifestou e ele encomendou um tricolor. Passou a jogar com a camisa tricolor e sentia um orgulho imenso de suas conquistas. Com o futebol de mesa passou a conviver com os colegas e dali para o futebol de salão foi um pulo. Jogava de goleiro, nos torneios que realizávamos nos finais de semana. Tinha o material completo de goleiro e adorava jogar. Com o tempo nós o carregávamos para todos os cantos para jogar os dois futebóis de sua vida, e ele demonstrava uma felicidade imensa. Acredito que essa foi a época mais feliz de sua vida.
Depois de minha vinda para Santa Catarina, o departamento de futebol de mesa da AABB parou, o pessoal da Liga Caxiense esfriou um pouco e acabaram esquecendo-o. Infelizmente teve alguns problemas e hoje sofre com o Alzheimer, não reconhecendo os antigos amigos.
Sant’ Ana do Livramento, a volta do sucesso.
Essa foi uma das noticias mais apreciadas que recebi nos últimos dias. O amigão Sérgio Oliveira, que comunga comigo da esperança de ressurgimento de entidades vitoriosas, enviou-me a noticia de que a comemoração dos 189 anos dessa linda cidade reuniu 12 botonistas de altíssimo nível. Deslocaram-se os botonistas de São Paulo, Caxias do Sul, Lavras do Sul, Florianópolis, e até da China, para com os moradores locais, disputarem o Torneio em comemoração aos 189 anos da cidade. Para os pupilos do grande Dirnei Bottino Custódio, essa reunião mostra a grandiosidade do trabalho desenvolvido no início da caminhada da Regra Brasileira em nosso estado. Posso dizer que fiquei muito feliz, pois acompanhei o trabalho do amigão Dirnei, que foi o primeiro campeão do Centro Sul Brasileiro, disputado em 1979, na cidade de Brusque. Na ocasião, entrevistado por um radialista da cidade, apalpando sua imensa barriga, saiu-se com a célebre frase: - Bem, como podes ver, para ser vencedor no futebol de mesa não é necessário estar em forma...
Parabéns ao amigão Careca, que  foi o brilhante campeão. Cumprimento também o Ronaldo, filho desse amigão que tão cedo nos deixou, ao Leonardo (Lavras do Sul) e Sidnei, da cidade que ocuparam a zona de premiação da taça de ouro. Na prata os cumprimentos vão para o Cícero (São Paulo), Richard (local), Fernando Alves (Caxias do Sul) e Marcelo Borba, outro morador da linda cidade fronteiriça.
Faço votos que os botonistas José Carlos, Luiz Rodrigues, Marcelo Borba, Olavo, Richard Oliveira e Sidnei Almeida reanimem a brilhante Associação que tantas glórias somou em sua trajetória vitoriosa no Rio Grande do Sul e no Brasil.
Meus leitores aumentaram nesse segundo Bate – Bola.
O Rogérinho continua um gentleman. Pode ficar certo que estarei de olho no Blog da Liga Inglesa. Gostei da manifestação radical do Alex Degani, do amigão Chambinho,  do grande Dani Junqueira e o baiano Marcio Neves. A reação criada com o Bate Bola ficou por conta do Gerson Azevedo, com o qual me solidarizo e defendo até a morte o seu direito de jogar da maneira como deseja, pois se todo mundo gostasse do azul, o que seria do vermelho. Aliás, sempre defendi em meus escritos que a modalidade livre foi responsável pelas grandes conquistas obtidas pelos gaúchos. Foi através dela que conseguimos escrever o nosso nome entre os campeões brasileiros. São duas modalidades distintas e devem continuar suas jornadas, fazendo a alegria de seus praticantes, trazendo ambas muitos troféus para nosso estado. Eu tenho amigos que jogam em um número extraordinário de regras praticadas em nosso país. Acho válido, pois a mesma motivação deles é a minha própria motivação. Quando voltar a Recife, e pretendo seja breve, quero jogar na regra pernambucana, com botões pequenos, goleiro redondo e bolinha esférica de borracha. Vou apanhar de todos eles, mas em compensação vou fazer um grande número de amigos e para mim é isso que mais me interessa na vida. Os inimigos foram adquiridos em outra fase de minha vida e ficaram esquecidos no passado. Não me fazem mal e nem me causam alegrias, pois foram apagados de minha memória. Não deixo que ocupem o lugar de amigos que valem a pena ser guardados com carinho em meu coração. Talvez eu esteja aprendendo alguma coisa com o grande guru Mahatma Gandhi, propagando a paz entre as pessoas. Por isso volto a insistir em que devemos respeitar os gostos e atitudes de todos os que gostam do mesmo esporte, mesmo que seja praticado de forma diferente da nossa. Afinal, o próprio futebol, que é o esporte que reúne a paixão de todos os brasileiros é praticado no campo, no salão, na areia, no futebol sete e até na água. Por que não aceitar que na mesa existam variantes? Defender a nossa modalidade e aceitar as demais, sem desmerecê-las é o conselho que passo aos amigos que me honram lendo essas linhas.
LANCES RÁPIDOS

* No Bá-Gua o time de Adriano Gabirú e Azamba levou 3 do Grêmio Bagé pela terceirona Gaúcha.

* O Leão da Fronteira vai se reucperando do rebaixamento da última 2ª divisão do Rio Grande do Sul e lidera com 100% de aproveitamento o Grupo B da Copa Hélio Dourado. Bateu no final de semana o Guarany de Camaquã fora de casa. O Brasil é 2º e o Pelotas 3º colocado.

* Dizem que Hermano Menezes está prestigiado no comando do Brasil. Já vimos este filme antes.

Como não sou eu quem apita vamos lá. A menina do volei aí, a Thaise, é homenagem do nosso guru editorial ao volei feminino que conquistou medalha de ouro em Londres. A moça joga com a camisa 6, número preferido do Gothe e segundo ele, bate um bolão fora das quadras também. Cada um, cada um.



* Semana de Estadual Especial de cavados no Rio Grande do Sul. Hora de conhecer o melhor entre todos os botonistas de 2012, não importa a modalidade. Quem ganha este caneco é na realidade reconhecido como o Nº1 Gaúcho. Duda da Riograndina é o atual Campeão !

* Quarta é dia de NA AVALANCHE no Gothe Gol com Cristian Costa. Na quinta o TAMO JUNTO ! por Dani Junqueira e o LANCES RÁPIDOS. Teremos o JBR com o COLOCA na quinta ?

NAVEGANDO

Um abraço aos amigos de Esteio e Carazinho e no Rio Grande do Sul,  Itajaí em Santa Catarina, Nova Friburgo no Rio de Janeiro, Uberaba em Minas Gerais e Hannover na Alemanha.

Imagens

Fotos Futmesa em Santo Amaro da Purificação e Salvador cortesia by Sambaquy
Thaise by Google

4 comentários:

Futmesa disse...

Amigo Sambaquy:

Muito baiano não aguenta nem um pouquinho de pimenta. Quem come começa com uma besteirinha e vai aumentando até conseguir comer mais, alguns chegam a um ponto de comer várias de uma vez só. A única vez que eu comi estava muito diluído na comida, tinha uma besteirinha de pimenta, bebi muitos goles de água e nunca mais quis experimentar de novo.
Quem pega costume, depois só quer comer com pimenta.

Um abraço,

Marcio Neves

lhroza disse...

LH.ROZA...
Amigo SAMBAQUY...+ 1x VC. nos surpreende com belas narrativas...
Isso é que faz a beleza desse lazer, o FUTMESA, que ns proporciona tantas alegrias e belas AMIZADES...
1 forte abç.

SAMBAQUY, Adauto Celso disse...

Marcio,
Uma vez eu escutei a história da pimenta baiana. Não sei se é veridica, mas, falaram que a pimenta começou a ser usada pelas escravas, com a intenção de matarem seus patrões. A medida que o tempo passava elas aumentavam a quantidade de pimenta até que comprometessem o figado dos senhores. Era a maneira de vingarem-se das atrocidades que eles faziam com os seus e com elas,principalmente.
Meu amigo Roza, qualquer hora eu vou aproveitar a sua história e colocar aqui no Bate Bola. Lembras que enviaste a sua trajetória botonistica? Posso usar?
Um abraço aos amigos que me honram com a leitura das linhas escritas.

Futmesa disse...

Amigo Sambaquy:
A mãe de meu pai quando estava em casa vivia com os bolsos cheios de pimenta crua e passava o dia mastigando elas. Não tenho informações sobre a influência da pimenta sobre o fígado nem que faz nem que não faz mal, infelizmente não tenho informações sobre isto. Dizem não sei se é boato que a pimenta afina o sangue.

Um abraço,

Marcio Neves