quarta-feira, 8 de agosto de 2012

NA AVALANCHE E +

NA AVALANCHE

por Cristian Costa

Passa a bola, porra
O jogo contra o Bahia foi difícil ? Sim
O juiz nos deu uma mão ? Sim
O time jogou mal ? Sim.
Mas toda essa porra aí em cima só aconteceu porque tivemos três chances de fazer o gol e os nossos jogadores optaram em chutar em vez de passar para um companheiro melhor colocado.
Primeiro, o Marcelo Moreno dominou na área e tinha de um lado, livres, o Elano e do outro o Kleber. O boliviano preferiu chutar a gol e nada aconteceu. O jogo ainda estava 0x0.
Minutos depois, já com o jogo 1x0, o Elano e o Kleber partem em um contra-golpe 2 contra 1. Se o Elano toca para o Gladiador é gol certo, porém ele opta em encobrir o goleiro de fora da área e chuta pra fora.
No segundo tempo, o Pará entra sozinho pelo lado esquerdo. Se ele toca pra trás o Kleber novamente fica sem goleiro e só tocaria pra dentro. O lateral tentou o chute e bate em cima do Marcelo Lomba.
Daí pra gente foi sufoco e mais sufoco. Vencemos, mas não convencemos.
Dois jogos fora na semana: Ponte Preta e São Paulo.
Vamos ter que jogar mais bola para trazer boas notícias do estado mais rico do país.
Pô, o JBR tem a mesma mania do Gothe, ligar para as pessoas em pleno sábado de manhã. E ainda para dar uma notícia triste. Te esperamos de volta de braços abertos em 2013.  Como tu é um cara camarada, pode seguir pegando no meu pé.
Para fechar eu andava quieto no meu canto, mas o Gothe não cansa de dar indiretas. Então eu deixo uma pergunta no ar: se um atacante que tem 6 gols em 12 jogos, média de 1 gol a cada duas partidas, e uma assistência em 12 jogos, média de uma assistência em 12 partidas, vale seis milhões de euro, quanto vale um que faz 23 gols em 35 jogos, média de 1 gol a cada 1,5 jogo, e dá 15 assistências, uma a cada 2, 25 jogos? A resposta um milhão de euros.
A desculpa da atual direção já tava pronta, criticar a antiga. Desculpa, aliás, especialidade da profissão do nosso presidente.
Jogos Olímpicos
Por enquanto, o Mário, outro viciado em esporte que nem eu,  está acertando em cheio. O Brasil está com doze medalhas. Oito no quadro e mais quatro garantidas: duas no boxe, futebol masculino e vôlei de praia masculino.
Mais duas estão a caminho no vôlei de quadra masculino e feminino.
A Juliana e a Larissa estavam com a chave aberta e não aproveitaram. Agora pegam o time chinês na disputa do bronze. Parada indigesta. 
Ainda sonham sair de Londres laureados, como falavam os antigos narradores, o Florentino Falcão no boxe (disputa as quartas amanhã, mas é completamente zebra contra o cubano), Rodrigo e Doda no hipismo, Diogo e Natália no taekwondo, basquete masculino revezamento 4x100 feminino e masculino, a Yane no pentatlo moderno, o Marilson na maratona e a Poliana na natação em águas abertas.
Nessa quarta-feira teremos três super jogos no basquete. Um deles é Brasil e Argentina. Se controlarmos as infiltrações do Manu, tenho certeza da vitória. O time argentino é ótimo, mas envelhecido.
Hoje foi o dia mais importante do Brasil em Londres. Três vitórias, duas tranquilas e uma mega emocionante no vôlei feminino quando as meninas salvaram vários match points, e duas derrotas no detalhe. No handebol feminino pras mutreteiras norueguesas e a Juliana e a Larissa no vôlei de areia.
Só discordo do Mário quanto a palavra fracasso nas derrotas brasileiras. Prefiro insucesso. Tudo bem que a Fabiana Murer se puxa nas desculpas.  Olimpíada é foda, parceiro.
E o Pedrinho, hein.  Eu vi a cena ao vivo dele dando a bandeira pra Mayra. È um cara de pau.
GLAITON NO GERALDO



















O amigo e gaúcho Glaiton da A.A.Light (foto by Gothe Gol) do Grajaú no Rio de Janeiro, voltou ao Geraldo Santana na noite de ontem para dois amistosos com o seu Arsenal. O adversário foi o Bayern de Munique de Gothe, com dois empates sem gols. No geral com um defesa firme e boas bolas na frente, que renderam duas bolas na trave de Neuer, Glaiton jogou melhor que seu "adversário".

A noite terminou com a oportunidade de Glaiton matar a saudade de uma perfeita picanha gaúcha, que só poderia mesmo ser enfrentada no tradicional Barranco.

2 comentários:

GOTHE disse...

Camarada Cristian,

os números, estatísticas e suas relações com valores de toda ordem não são simples como tentas fazer parecer.

Se o jogador que possuir números mais modestos tiver feito seus gols e suas assistências em momentos decisivos e cruciais num percentual maior do que a maior parte dos gols e assistências de outro, seu valor poderá compensar mais, independe do tamanho deste valor.

Por isso é que adoro os acadêmicos de toda ordem, não possuem na maioria das vezes a percepção do que realmente faz a diferença na vida real, afinal receberam algumas fórmulas prontas que dispensam elementos que só o tempo de estrada e uma certa sensibilidade poderiam lhes dar.

Falta aos professores acrescentar em suas instruções, que todo o conteúdo deve ser na medida do tempo e das experiências "misturado" a realidade, rsrs...

Um grande abraço,
Gothe.

Glaiton disse...

Gothe,

obrigado pelos momentos de futebol de mesa e de bate-papo em POA. Quando passar pelo Rio é só avisar que estaremos sempre tentando viabilizar um jogo amistoso. Grande Abraço!