quarta-feira, 31 de outubro de 2012

COLUNISTAS

NA AVALANCHE
por Cristian Costa
Ataque dos pesadelos
Vinte e três milhões de reais. Já pensou o que dava para fazer com uma grana dessas. Muita coisa.  Viajar, traçar uma mulherada, viajar, traçar uma mulherada e finalmente viajar e traçar uma mulherada. Se você é um clube de futebol esqueça o viajar e traçar uma mulherada, use essa fábula para contratar dois atacantes de ponta. Dois jogadores indiscutíveis. Garantir com ambos, no mínimo, 50 gols na temporada e títulos.
O Grêmio, mesmo com dívidas astronômicas (tem jornais falando que ultrapassam os 200 milhões de reais) fez isso. Buscou dois atacantes de pedigree no mercado. Pagou cinco milionetas pelo passe do Kleber e dezoito por Marcelo Moreno.  E deve estar completamente... arrependido. Tanto o Gladiador como o boliviano vivem de lampejos. Infelizmente, cada vez mais raros.  Os gols e as assistências corretas vão desaparecendo com a aproximação da reta final dos torneios do segundo semestre.
Em defesa do Gladiador a lesão. Antes, o cara tava arrebentando. Tudo bem que era Gauchão e os adversários não colocam medo nem no time do Geraldo Santana, porém ele decidiu vários jogos com destaque para o grenal eliminatório do primeiro turno. Depois da volta da contusão teve alguns bons momentos, mas muito longe do jogador que conquistou o coração dos torcedores de Palmeiras e Cruzeiro.
Marcelo Moreno chegou no Olímpico demonstrando uma raça incomum. Caiu nas graças da torcida. Marcou gols bonitos contra o Avenida, no ruralito, Cruzeiro e Flamengo no brasileiro. Mas convenhamos fez pouco, aliás, muito pouco para quem é a maior contratação da história do Grêmio, me refiro a valores e não futebol.
Com 35 gols marcados na temporada, a dupla que custou 23 milhões aos cofres tricolores, marcou, até agora, menos gols que o contestado Jonas (acho inacreditável que tenham gremistas que o considerem um jogador mediano).  O hoje atacante do Valência foi embora por 10% desse valor. Chega a doer escrever uma merda dessas.
Luxemburgo já identificou o problema. Sabe que precisa de outro atacante urgente. O garoto Leandro (bom lembrar que só tem 19 anos) têm todos os defeitos, mas quando entra no gramado o time sempre dá uma melhoradinha. Não pelas virtudes do atleta, mas pelo fato de termos um jogador de velocidade em campo. Ou seja, Kleber e Moreno não podem jogar juntos. Ainda mais em um time sem meias rápidos e goleadores.
Em 2013, Marcelo Moreno e Kleber continuam certamente no Olímpico. Mas aposto, um em campo e o outro sentando confortavelmente no banco. Minha aposta é que o Gladiador vai encher as redes da Arena de gols. Quanto ao boliviano...
RETA FINAL
O Grêmio tem que focar em duas partidas das próximas quatro do brasileiro. Ponte Preta em casa e Figueirense, provavelmente já rebaixado, fora. Com esses seis pontos ta morta a cobra e estamos na Pré-Libertadores em 2013.
A vitória magra ontem contra o Milionário foi aquém da expectativa da torcida, todavia importante. Agora é confiar no setor mais estável da equipe, a defesa, e voltarmos classificados da Colômbia.
Não gosto do Naldo, mas o cara vem jogando bem as últimas partidas.
Quem cresceu também foi o Léo Gago.
E o Bertoglio se machucou de novo. Vamos esperar 2013.
Tomara que o Manchester United contrate o Lugano.
Meu sonho de consumo, no bom sentido, para a defesa é o Antônio Carlos do Botafogo.
Ex-gremistas em alta na Rússia. Mário Fernandes é o jogador que mais atuou no líder CSKA. Adilson, para regozijo do editor, é o volante titular da surpresa da competição:  o Terek, que ocupa atualmente a quarta colocação. Infelizmente, acho que o Zenit recupera o terreno perdido e vence o campeonato com Anzhi na segunda colocação.
Quem sabe o mercado Russo tão rico não nos dá uma força e leva o Moreno.
Falando em ex-gremistas e Leste Europeu, dois jogadores lançados na Azenha estão desvalorizados em seus clubes. Douglas Costa atua muito pouco no Shaktar, da Ucrânia, e Carlos Eduardo só jogou 20 minutos em três meses no Rubin Kazan, da Rússia. Quem sabe o atacante de velocidade não esteja aí.
Hoje cheguei a sentir uma dor física quando entrei no Olímpico. É igual o sentimento quando alguém que tu ama muito esta próximo da morte. Quase chorei.
CATEGORIAS DE BASE
Com a eliminação no estadual juvenil, o presidente Paulo Odone se aproxima de uma marca nada interessante. Ele correr o risco de ficar dois anos no poder e não ganhar nenhum título regional nas categorias de base em competições dirigidas pela FGF. A última esperança do político é o estadual infantil.
Em contra partida, sua gestão comemorou o título da tradicional Copa BH e pode ainda entregar a administração com a conquista da Copa Brasil sub-20 que classifica o campeão para a Libertadores da categoria.
Bah, acabei de ler nas redes sociais sobre a provável venda do Biteco. Espero que seja só boato.
ARENA – Parte 1
Foi desmotivador ouvir a notícia que os sócios vão pagar no jogo de inauguração. Tudo bem, não foi tão desmotivador assim, eu já meio esperava a notícia.
Mas porque ora bolas ela não vem acompanhada de iniciativas de marketing. Vou dar uma simples sugestão (na verdade é do meu cunhado).  Cria-se uma camiseta especial para o jogo. Só será usada uma vez na vida. Cada torcedor que pagar para ver o jogo recebe uma “de graça”. O custo é irrisório para o clube e vai deixar o cara todo pimpão. Imagina desfilar na rua e todo mundo olhar pra ti e pensar: “Esse cara foi na primeira partida da Arena, que afudê”.
Ontem conversando com o Gustavo, no intervalo do jogo com o Milionários, a gente ficou falando sobre a pasmaceira que é o departamento de marketing do Grêmio. Só ali batendo papo, a gente teve várias ideias. O Gustavo deu uma que eu achei ótima. Todo o ano o sócio recebe um presente de natal do clube. Se quiserem pode ser presentes diferentes para os níveis de sócios.
Uma que eu acho massa é a que o Sport Recife fez faz uns dois anos. Sortear um grupo de torcedores para jogar na Ilha do Retiro contra o time juvenil do Leão. O Liverpool fez isso também se não me engano.
Outra iniciativa. No início do ano cria-se uma promoção. Por 50 reais o cara é sorteado para assistir um jogo. Pode ser que dê azar e vá ver um Grêmio e Cerâmica, mas vá que brilhe e tu seja sorteado para ver a final da Libertadores.
Essa sugestão poderia ser ampliada para gremistas que moram no Exterior. O cara paga uma taxa simbólica e garante assistir um jogo quando estiver no Brasil. Claro, tudo acertado antecipadamente por email.
ARENA – parte 2
 Elogiar o futuro conforto da Arena virou um mantra entre os torcedores tricolores espalhados nas redes sociais. Quer saber: navego em sentido contrário a essa corrente. Acho tudo isso uma merda. A Arena só vai valer a pena se realmente no final de cada um dos doze meses do ano o orçamento do clube apontar uma linda cor azul (o que eu duvido muito). Caso o clube siga se endividando, pra mim não vai ter valido a pena a construção de um estádio desse porte. Só servirá para impedir que pessoas de classes sociais mais baixas tenham o direto de torcer em campo pro seu time do coração. O preço abusivo dos ingressos já mudou a cara do torcedor e esse fenômeno só deve piorar.
Não sou contra a Arena em si ou a modernidade, mas sim contra a exclusão que no primeiro momento a acompanha. Elitizaram o futebol e todo mundo acha normal. Pior: bate palma. Estádio é pra ter emoção, não conforto. O comportamento da torcida do Grêmio já mudou muito nos últimos anos como reflexo imediato dessa mudança. A pressão exercida na semi da Libertadores em 2007, contra o Santos, foi a exceção que confirma a regra. Hoje qualquer empate em casa é "comemorado" com vaias.
Hoje neguinho paga cerca de 85 reais (que não é pouca grana), mas pode ficar transitando pelo anel inferior do estádio. Tem o livre arbítrio de ir e vir e não ficar engessado sentado em uma cadeira. Na Arena vai ter lugar marcado e o escambau. Ou seja, se por um azar do destino tu pegar o cara mais chato e corneteiro do teu lado, fudeu. Vai ser o teu “parceiro” eterno. Bom é ir no jogo e ficar atrás do gol do teu time nos dois tempos. Ver o jogo na mureta lateral e gritar pro teu atacante ir pra cima do lateral.
Ah, mas lá tem conforto, muito vão dizer. Foda-se o conforto. Futebol não é conforto, caralho. Futebol é emoção. Antigamente, o cara levantava no estádio e um babaca gritava la de trás: “Senta aí”. Na hora vinha a tua resposta : “Quer ficar sentadinho vai ver no sofá da sala”. E todo mundo te apoiava. Hoje vão apoiar o babaca que grita.
O que adianta a Arena ser colada no campo. Se não vai rolar pressão. Até vai, mas num jogo ou outro esporádico. Aquela torcida incendiária morreu. Ela não tem mais grana pra ver o time jogar. É como diz o Fergusson: “O torcedor do Manchester United está no bar, aqui no Old Trafford estão os turistas”.
Já ta uma merda ir ao Olímpico. Se o time não termina vencendo o primeiro tempo é vaia. Se empata o jogo no final dos 90 minutos, mais vaias. Porra, eu tinha sete anos quando o meu pai me levou num jogo do São Paulo de Rio Grande. O Leão da Zona Sul andava numa draga de dar dó (ainda anda) e eu entrei na onda de meia dúzias de babacas e vaiei o time durante a partida. Me pai me deu a letra: “Se tu veio pra variar a gente vai embora.” Lição aprendida: nunca mais vaiei o São Paulo, que era o meu segundo time, imagina o primeiro que eu amo mais que a vários membros da minha família.
Mas agora é moda vaiar. Criticar os jogadores. No meu tempo, a gente avacalhava o juiz e o adversário e de preferência o tempo inteiro. Fora as tão criticadas torcidas organizadas, o silêncio é constrangedor no estádio. Tu só ouve barulho quando um jogador do Grêmio erra um passe, aí a manifestação é geral. E na Arena, vai ficar pior.
E nas outras arenas vai ser mais sinistro. Nem lugar pra ver o jogo em pé vai ter. Na nossa ainda tem, só não se sabe até quando. Tomara que eu me engane e o torcedor dentro do estádio inverta essa ordem. Transforme realmente as arenas modernas e sem vida em um estádio de futebol. Mas tô pessimista. Duvido que isso aconteça.
O ingresso mais barato no jogo de inauguração vai custar quase 100 reais. É o recado para milhões de torcedores: jogo pra ti, trouxa, só na tevê e se dê por contente. A gente podia optar pelo modelo alemão, onde existem generosos espaços para ver o jogo em pé a preços populares (92 reais é longe de ser popular). Mas estamos optando pelo modelo britânico: caro e super elitista.
Na Alemanha, por exemplo, existe o mesmo modelo de modernidade e os estádios estão cheio de torcedores comuns, ao contrário da Inglaterra. Nosso administradores são amadores e muitos deles desonestos (não me refiro ao Grêmio exclusivamente), e em vez de usar essa aumento nos lucros para criar vários modelos de sócios, garantindo um estádio sempre lotado (que é o grande objetivo de um clube), ele vai por outras vias. Todos os novos e volumosos recursos vão parar no bolso de empresários, jogadores e do parceiro, sem que necessariamente montemos grandes esquadrões de futebol.
Tivemos o aumentos da receita da TV recentemente e o que aconteceu: salários inflacionados fora da realidade brasileira. Repito, eu não sou contra a modernidade e sim contra a falta de visão que faz os preços do novo estádios serem abusivos. O futebol inglês só é o melhor do planeta porque os times têm donos milionários (não vou entrar no mérito de lavagem de dinheiro), mas é na Alemanha onde os clube mais crescem. Lá a divisão da televisão é quase equânime e existe um controle muito grande sobre os gastos dos clubes. Aqui o dirigente faz o que quer e ainda é chamado de doutor.
A única Arena do Brasil que via ter lugares em pé será na nossa. Ponto pra nós. Mas poderiam ser muito mais lugares. Teríamos um estádio sempre cheio. Hoje a média de público brasileirão é de 12.000, ou seja, ridícula. A nossa é de quase 20 mil pessoas, mas garanto que tem mais gente querendo ir ao estádio. Os jogos contra o Atlético goianense e o Náutico provaram isso.
Há cinco anos a mensalidade no mesmo setor, onde hoje será 93 reais, era de 50 reais. Num país que diz que vive sem inflação, quase 100% de aumento. E num dia de jogo ainda rola os adicionais. Transporte, alimentação e por aí vai. Muitos caras vão optar por não ir. Gente que adora um estádio de futebol, mas vai se encolher pela grana.

Me associei em 2005, mas vou a futebol desde 95 continuamente e vi , ao longo dos anos, os ingressos subirem e descerem de preço de acordo com a classificação do time na tabele. Não existe uma política de preços. Não existe organização.

Pra mim é tranquilo, não tenho filhos, mas e quem tem. Que quer levar uma criança no estádio vai ter que se submeter a valores maiores ainda, pois os setores pra ver o jogos sentado tem valores quase imorais.
Eu lembro quando os ingressos dos jogos começaram a custar 40 reais, foi em 2007. Eu na posição de sócio achava um absurdo. Impedia muita gente de assistir o joguinho de dez, quinze mil pessoas que sempre rola no Gauchão ou no Brasileiro. Agora vai ficar pior, muito pior. Tô pensando seriamente em mudar minha rotina e sofrer só em casa ou no bar. Ando sem saco pra corneteiro e arenas multiusos. A única coisa multiuso na minha vida é a minha mão direita. Gosto de futebol e não de Shopping Center.
Não tem muito nexo o que eu escrevi. Era só pra desabafar mesmo.
Abaixo o link de dois texto escritos com muita mais competência sobre o mesmo assunto. O primeiro é do Rodrigo, meu colega de pós. O segundo é do Lucas, blogueiro do Grêmio no Globo.com.
http://www.sul21.com.br/blogs/caouivador/2012/05/06/r-92-para-ficar-atras-do-gol-arena-te-vejo-pela-tv/

http://globoesporte.globo.com/platb/rs-torcedor-gremio/tag/elitizacao/

CAMPEÃO DE TUDO

por Alex Degani




















Inter x Palmeiras
O Colorado conseguiu vencer o virtualmente rebaixado Palmeiras. Aliás, o verdão irá cair novamente! Um absurdo. Deve ser difícil cair para a segundona! E, pior ainda, descer a ladeira da Série B pela segunda vez!
O Inter jogou mal, saiu atrás no placar. Mas, conseguiu, aos trancos e barrancos, virar o jogo. Com a vitória, encostamos na zona da Libertadores, porém não vamos alcançá-la. Quem mandou perder no Beira-Rio para o Figueirense? E este é apenas um exemplo de três pontos jogados ao léu.

Brasileirão 2012

Vamos fazer uma tomografia computadorizada (Raio-X é para alemães fracos e falastrões) dos grupos - que possuem soldados da FGFM - no Brasileiro de Lisos que se avizinha:

Grupo A: Michel (ARFM) terá que fazer milagre para classificar, pois enfrentará os expoentes Gabriel (BA), Fernando (ES) e Marquinho (SE). Não deve avançar. Mas, como todo gaúcho, lutará até o fim para honrar nossa camisa.

Grupo B: Rogério Prezzi (AFM Caxias) também não deverá alcançar o segundo front. Enfrenta o excelente Aldemar (RN), o qual já venceu Nordestão, e os competitivos Weber (RJ) e Walter (BA). Porém, para um botonista que se recupera de uma intervenção cirúrgica recente, o resultado é o que menos importa. Já está de parabéns.

Grupo C: Alam (Franzen) foi beneficiado pelo sorteio. Tirando Rogério Horta (BA), um campeão e candidato a título, nosso "João Kléber" poderá brigar por vaga de igual para igual como os outros dois. São eles Raimundo (SE) e Hélio (PE). Confio na competência do Alam, e acho que o mesmo avançará.

Grupo D: Zilber (Academia) tem totais condições de surpreender Derocy (RN) e Renivaldo (BA). No confronto contra Alexis Lisa (SE), será mais difícil. Mas, acho que ele avança.

Grupo E: João Garima (ARFM) terá que fazer mágica para avançar. Enfrentará o monstro Diógenes (BA), o qual deve ser sempre respeitado, e Sandro (BA) que também é um bom botonista. Jonatas (SE) fecha o grupo e deve ser apenas figurante. Acredito no jogo de Jota, mas tenho medo que sua ineficácia nas finalizações impeça seu avanço junto a tropa gaúcha.

Grupo F: serei taxativo! Avançam Vinhas (Academia) e Gláucio (ES). Sei da capacidade do meu amigo Marcelo, e já fui vitimado pelo excelente futmesa do capixaba (clone do árbitro Héber Roberto Lopes).

Grupo H: Maciel (AFM Caxias) e Fera (BA) avançam, com certa facilidade. Levo muita fé no jogo do Cecel, ainda mais se não estiver pecando nas finalizações.

Grupo I: Carraro (AFM Caxias) não terá vida fácil. Enfrentará os competitivos Fábio Lustosa (BA) e Anselmo (SE). Joaquim (ES) deve ficar pelo caminho. Confio na sua artilharia pesada para avançar na competição, pois esse alemão chuta muito. Tenho certeza que não irá reeditar a sua campanha no último Centro-Sul Brasileiro.

Grupo K: Róbson (HPC - Sta Vitória) avançará com folgas no grupo. Joga muito, é competitivo, finaliza bem, e está completamente ambientado ao clima das grandes decisões. No clássico dos "Robsons", o nosso Bauer deve passar pelo carioca malhado. Irá ainda patrolar Aragão (BA) e alvejar o sergipano Zé Roberto (SE). Será mais um atirador de elite da FGFM na segunda Batalha da competição.

Grupo L: Chambinho (AFM Caxias) deverá vencer o incipiente Glaiton (carioca competitivo na modalidade cavado, mas que no liso será presa fácil). Irá complicar contra o limitado Lennon (SE), porém não deve causar dificuldade ao excelente Tosta (BA). Acredito na classificação do Chamba em segunda da chave.

Grupo M: Piruka (UPFM) e Ivo (BA) avançam. Alguém tinha alguma dúvida?

Grupo N: difícil falar do meu grupo... Sei do potencial do Rodolfo (ES). Também estou ciente de que Wilninho (BA) é um expoente da interiorana Alagoinhas. Horácio (RJ), embora seja um dos meus amigos do futmesa, nunca o vi jogando liso e nem tenho informações do mesmo. Uma coisa eu garanto: avanço!

Grupo O: Mazzochi (AFM Caxias) fará sucesso na Bahia! Mas não me refiro às mesas. É que, caso ele encontre a fogosa Gabriela, com certeza ela o chamará de "moço bonito!". O Mazzochi deve, na segunda fase, estar disponível para visitar o Elevador Lacerda. Também, enfrentará Lucas Maluquinho (BA) - o Panda baiano - e o atual campeão brasileiro Franklin (RN). Jorge (PE) irá acompanhar Mazzochi no elevador... Já estou com ciúmes!

Grupo P: Duda (ARFM) terá que machucar alguma fera para seguir na competição. Enfrentará campeoníssimo Danilo (BA) com toda a torcida contra. E, como se não bastasse, irá medir forçar contra o excepcional Flávio Lisa (SE). Raul (RN) completa a chave. Duda cresce nos momentos difíceis e, certamente, integrará o batalhão gaúcho na segunda fase. A dúvida é a seguinte: Flávio ou Danilo, quem morrerá cedo?

Grupo Q: Leão (Franzen) enfrentará os competitivos Wellington (BA) e Alênio (RJ - Campeão Brasileiro 2010). Desconheço o botonista Walter (ES). O Thiagão terá que intensificar os treinos contra o Alam, pois terá vida dura já na primeira fase. Mas, vem realizando boas campanhas nos campeonatos do RS e acredito no seu potencial. Deve avançar, juntamente com Alênio!

Grupo R: uma chave com dois gaúchos... Mário (AFM Caxias) e Careca (SC) deverão brigar por vaga, juntamente com o campeão brasileiro Dudu (BA). Parada dura, mas confio nos meus cavalos. E, além do mais, ano passado joguei com Dudu e não vi nada no seu jogo. Sou mais o cabaço serrano e o carecone!

Grupo S: Cícero (AFM Caxias), um botonista decisivo na cavado, enfim, apresentar-se-á pela principal categoria do futmesa brasileiro. Exausto de praticar seu vistoso futmesa em salões desabitados, agora arregaça suas mangas e parte para os lisos e seus campeonatos infectados de grandes campeões. Conta com a torcida de Victor Mecking, o qual mandará "vibrações positivas" para o milânes... Não deve avançar para a segunda fase. Teta (BA) vai passear pra cima do grupo, e a segunda vaga deve ficar com Raphael (SE). Mas, vai que um nordestino trema como o Pepeta no último Brasileiro de cavado...

Grupo T: consegui parceria pro Mazzochi na visitação ao ensaio do Olodum: Alexandre Prezzi (AFM Caxias). O polenteiro "pó-de-arroz" deve se contentar com o título de campeão brasileiro dos gramados. Enfrentará os competitivos Sidney (RJ) e Bruno (PE) e o excepcional - melhor botonista de liso que vi jogar - Léo (BA).

Grupo U: Silvio (ARFM) avança com um pé nas costas. Porém, deve tomar cuidado com Serginho (BA) e Tiago (RN). A classificação será conquistada com seu futmesa ousado e ótimo aproveitamento nas finalizações.

Grupo V: Cristiano (AFM Caxias) debutará em campeonatos oficiais. Não avançará, mas o campeonato servirá como experiência para o mesmo evoluir. Só tem a ganhar estar enfrentando feras do futmesa. Já é um vencedor, pois não se esconde atrás das adrenalizantes coberturas, como muito macaco velho !

TAMO JUNTO !

por Dani Junqueira




















Hoje a noite enfrentaremos o Millonarios da Colombia, uma equipe bem montada e bem veloz, será um desafio muito dificíl. Tudo passa por uma vitória no Olímpico, em caso de empate ou derrota nos considero fora da Sul-Americana, não por não merecermos e sim pela média de nossas atuações que estão bem abaixo de uma equipe que quer ser campeã. Não vejo condições na equipe de revertermos um resultado negativo, pois estamos com a equipe cansada mentalmente e fisicamente e nosso plantel já deu mostras de ser limitado. Então vamos ao jogo e torcer muito para que Luxemburgo tire mais uma carta do bolso.

A PARTIDA

Com 12 minutos de partida a superioridade do Millonários se traduz no primeiro arremate defendido por Marcelo Grohe. A resposta vem aos 17 minutos com um chute de primeira de Zé Roberto e a defesaça do goleiro colombiano. O Grêmio com muita determinação e garra vai segurando o ímpeto do adversário que é veloz e tem um toque de bola envolvente. Aos 36 minutos em cobrança de escanteio com falha da defesa e o bom posicionamento de Marco Antônio, abre o placar de cabeça a nosso favor. Após o gol equilibramos as ações e dominamos a partida até o seu final. Na segunda etapa continuamos controlando o adversário e anulando todas as tentativas do Millonarios e com o dominio do meio campo conseguimos atacar, mas nos faltou qualidade de finalização. Assim terminou com o placar minimo a nosso favor.

O ADVERSÁRIO

É uma equipe experiente com um bom entrosamento que teve posse de bola e velocidade e foi sempre perigosa. Em determinados momentos no primeiro tempo parecia que estavam jogando em casa, tal a tranquilidade como tocavam a bola. Mas não resistiram a um Grêmio bem determinado defensivamente.

O TREINADOR

Esteve atento e orientou bem sua equipe, cobrando atenção na marcação para segurar o perigoso Millonarios. Fez suas três substituições de praxe e acabou dominando o adversário, faltou mais um gol. Mais uma vez esteve bem.

A EQUIPE

Marcelo Grohe - Duas boas intervenções, no mais sua equipe anulou o ímpeto do adversário;

Pará - Bem defensivamente, aproveitou o corredor que se apresentou pelo seu lado, o que lhe faltou foi qualidade para finalizar as jogadas.

Naldo - Muito boa sua atuação, simplificou e jogou duro nas disputas contra os atacantes;

Gilberto Silva - O experiente foi soberano não perdendo nenhuma disputa de bola, estave perfeito;

Anderson Pico - Teve muito trabalho pelo seu lado, por vezes foi afoito mas não comprometeu;

Fernando - Fazendo a função de Pitbull na frente da área vai se dar bem, pois com a bola nos pés erra muito;

Léo Gago - A titularidade está madura, movimentou-se bem durante a partida fazendo a ligação entre defesa e ataque;

Marco Antônio - Autor do gol da vitória, mas apresentou os mesmos erros de sempre;

Zé Roberto - O mais lúcido de sua equipe, cada vez que toca na bola mostra a qualidade que tem;

Leandro - Apresentou os erros que já conhecemos, mas teve pequenos lampejos;

Marcelo Moreno - Movimentação intensa com finalização, faltou o gol;

Souza - Poupado entrou aos 26 minutos e deu equilibrio ao seu meio campo;

Marquinhos - Entrou bem com boa movimentaçã;

André Lima - Entrou aos 42 minutos, teve pouco tempo.

É gurizada o Grêmio se mostrou bem determinado e mostra que o seu conjunto defensivo é quase perfeito, é esta marcação que deixa a equipe gremista competitiva. O que está nos faltando é qualidade de finalização, pois individualmente nossos jogadores mostram deficiência no fundamento de passe e de finalização.

Retomamos a posse de bola mas erramos muitos passes e perdemos muitas oportunidades de colocar a bola no fundo do gol adversário. Foi uma bela vitória que conquistamos e a vantagem de 1x0 vai ser boa, mas o jogo de volta será mais difícil, na casa deles vão partir para cima de nós com tudo. Pode ser por aí que poderemos conquistar nossa vaga para a próxima fase. Agora é brasileiro no fim de semana.

Tamo Junto !

7 comentários:

Gothe disse...

Camaradas,

por incrível que pareça sou obrigado a concordar. Um Editor que fica prometendo a semana toda comida mexicana e serve pipoca, ainda mais doce, é um baita falastrão, fraco então, nem se fala, rsrs...

Minhas esperanças essa semana ou na próxima é o nosso comentarista de curling, o Pedrinho virá com uma comida de verdade, temperada direto de Sidney na Austrália ?

Abraços,
Gothe.


Daniel disse...

É o Cristian veio empolgado e nostalgico, falou de um tempo em que tinhamos time e plantel, aliás quase todas equipes grandes tinham.
E isto é efeito da falta de titulos e estamos chegando a marca de quase 12 anos sem.
Quanto a Arena o tempo dirá quem tem razão, hoje é sofrer por antecipação. E Leandro poderá sim melhorar com a ajuda de Luxemburgo mas não irá se tornar um Jonas nem a paú é muito burro.
Abraço Cristian.

Gothe disse...

Camarada Dani,

todos nós quando migramos, trazemos conosco nosso lugar.

Porto Alegre é o resultado destes lugares todos (é provável que mais de 50% da população de Porto Alegre seja resultado da migração de outras cidades gaúchas), com os limites que estes universos acabam culturalmente determinando, como expectativa e visão de vida e do mundo, e isso independe da qualidade de formação de cada um, técnica, superior, pós, mestrado, doutorado, etc.

Eu andei poucas vezes de bonde, achei legal e eles terminaram. Mas quero o retorno deles, só que hoje o retorno deles só é possível em linhas turísticas, não oferecem mais condições para transporte de massas. É simples.

A Arena ? Deve ter se dito o mesmo quando deixamos a Baixada no Moinhos de Vento pela "aventura" do Olímpico em 1954.

Um abraço,
Gothe.

Cristian Ferreira da Costa disse...

Concordo Dani: o Leandro nunca vai chegar a ser um Jonas, mas é da base e eu valorizo isso. É um ativo de receita pro Grêmio e eu torço que ele dê pelo menos mais ou menos certo e saia daqui por uma graninha nem que seja.

Quanto a Arena, não sou contrária a ela, mas sim ao modelo de gestão que vem associada a ela. O modelo alemão mostra, com sobras, que existe espaço sim para outro modelo gestor.

Grande agraço, meu velho.

Gothe disse...

Concordo plenamente com o Cristian, o modelo alemão é bem melhor que o inglês, fiz esta comparação outro dia aqui. A questão é, é aplicável na economia e cenário brasileiros e como tal permite que se tenha uma Arena desta qualidade ? Porque dito assim, de forma superficial, parece obvio, desde que não tenhamos que responder algumas perguntas sem as quais, não saberíamos das viabilidades. A Inglaterra certamente esta bem mais próxima da realidade alemã do que o Brasil e o custo Brasil e seus juros campeões mundiais, para citar apenas uma parte da bronca. Seria fantástico se as teses mais adequadas pudessem ser aplicadas em todos os ambientes, tal qual um Lego, mas o mundo real traz outras exigências.

Um abraço
Gothe.

Rogério D. Feijó disse...

Camaradas é muito mais simples ser COLORADO.
hehehe, e não me venham com CHURUMELAS!!!
Abraço
Rogérinho

Maurício disse...

Cabaço Serrano é primo do CECEL?