quarta-feira, 7 de novembro de 2012

COLUNISTAS

CAMPEÃO DE TUDO

por Alex Degani




















CHOCOLATE NOS AFLITOS

O Internacional foi patrolado em Recife. Ninguém jogou. Muriel me lembrou Maizena. Que decepção! Pior que lembrar do Maizena, só sentir saudades das botinadas do Dacroce. Antes, Guiñazú praticava um futebol áspero, dava cotoveladas e era competitivo; ao passo que hoje parece querer recitar - com a bola aos seus pés - versos do colorado Érico Veríssimo, tornando-se totalmente ineficiente! Gosto do futebol disputado, metro a metro, assim como nós botonistas disputamos cada centímetro de uma mesa de botão.

Quero o Guiñazú, novamente, "jogando bola no fundo"... E o Índio? "Concerteza" (homenagem ao riograndino Michel Pepeta) não sabe a hora de parar. Astênico, não tem mais velocidade - nem idade - para acompanhar os velozes atacantes adversários (muitas vezes nem tão velozes assim). Uma pena vermos um símbolo do Mundial 2006 se queimando a cada apresentação do colorado. Além da péssima fase do Inter, pesou demais as notórias ausências de D'Alessandro, Diego Forlán e Fred. São jogadores diferenciados. Estes três, fora do Colorado, fazem mais falta do que o Careca na equipe da Franzen.

Reza a lenda que, lá nos Aflitos, é o co-irmão que faz festa. E, neste ponto, a gangorra da dupla gre-NAL pende para o lado tricolor. Não podemos negar! Porém, o Grêmio leva vantagem quando joga nos Aflitos, pois está muito mais habituado, seja na série A, seja na segundona. Trazendo para o futebol de mesa, sabe o que me lembrou a goleada do Timbú frente ao Colorado? Me lembrou a Taça RS de 1996, quando o Perazzo (Ogro Riograndino) enfrentou Róbson Bauer pelas semi-finais daquela competição. Na véspera, Perazzo mandou ver nas geladas, ficando com a alcoolemia lá em cima, e chegando a perder a função do seu esfíncter anal. No dia do embate, o que já era difícil sem "repé", ficou pior ainda. Até hoje, perdura a dúvida: em qual dos dois dias o Perazzo defecou mais? Após o porre ou durante a semi-final?

Operação Bahia

Faltando pouco mais de uma semana para o início da competição mais importante da Regra Brasileira. Serão 88 botonistas atrás do título máximo do botonismo nacional. Não somos os melhores, mas podemos - e temos futmesa para isso - fazer um grande campeonato e, enfim, conquistarmos o Brasil. Aliás, um feito nunca dantes visto! Eu acredito. Depois que eu vi o Iarley entortar o Puyol e o Adriano Gabirú mandar a bola para o fundo das redes do catalão Valdes, eu acredito na magia do esporte. Naquela ocasião futebolística, o Barcelona era um time muito - eu disse muito - melhor que o Colorado. Certamente, não encontraremos nenhum adversário tão superior assim. Eu disse certamente! Não esqueçam, jamais, da nossa raça farroupilha! Eu acredito na gauchada. Chegou a hora de escrevermos mais um capítulo de nossa história!

* Até o momento desta publicação não temos disponível a coluna de Cristian Costa, NA AVALANCHE.

Nenhum comentário: