quarta-feira, 11 de abril de 2012

COLUNISTAS

NA AVALANCHE

Por Cristian Costa

A escalação até hoje está na ponta da língua:
Mazaropi, Alfinete, Trasante, Luis Eduardo, Airton; Bonamigo, Cuca, Cristóvão, Valdo; Lima e Jorge Veras.
Esse foi o Grêmio Show. Campeão gaúcho em 1988 detonando todo mundo. Como esquecer a virada do clássico no segundo turno com direito a pênalti defendido pelo Maza. Infelizmente, o Lima e o Valdo foram para o Benfica antes de iniciar o campeonato brasileiro. O homem que ajudou o criar este time, foi o Raul Régis de Freitas Lima. Um baita dirigente de futebol.
O cara caiu em 1989 e veio o Rafael Bandeira dos Santos e a revolução que começou em Vacaria terminou no título da Copa do Brasil. Ambos foram vices de futebol do Paulo Odone. Ambos tiveram a minha torcida. Eu sou gremista. Independente do dirigente que estiver no comando, eu sempre torço para os caras de azul, preto e branco.
Sempre, desde criança, parti de um simples pressuposto: todo o jogador contratado pelo Gremio vai dar certo.
Ainda criança, fui no Aldo Dapuzzo com o meu pai ver o São Paulo enfrentar o Sei Lá Quem. O Sei Lá Quem vencia por 2x0 e a torcida do Leão do Parque começou a vaiar o time. Eu entrei na onda e larguei os meus xingamentos a craques da estirpe de Bagé, Nando, Edson, Kiko e por aí afora.
Meu pai só me olhou e disse: “Se tu veio aqui vaiar o São Paulo, é melhor a gente ir embora então.”
Lição aprendida. Nunca mais vaiei meu segundo clube de coração, quanto mais o primeiro, que eu amo disparado na frente de qualquer outra coisa, o Grêmio.
Aprendi com meu avô e meu pai a ser gremista de forma incondicional. Nunca vaiei ou critiquei no estádio. Isso que na época nem se cogitava existir a Geral. Gosto do torcedor, do clube, não de dirigente. Não tenho saco pra esses papos empolados, sapatos italianos, camisas com o mais perfeito acabamento.
Gosto do bate-papo do boteco. Do torcedor folclórico. Tenho orgulho de ser fã de um time que reinventou o jeito de torcer no Brasil Que já teve uma torcida assumidamente gay – sem espaço para preconceitos. Que teve o hino criado por um gênio. Aliás, sou muito fã do Lupicínio. Sempre que tomo um pé na bunda de alguma mulher, algo frequente na minha vida, quase furo os meus CDs do Lupi de tanto ouvir. Judiaria é a minha música favorita.
Voltando ao meu pai. Esse é um tricolor de quatro costados. Funcionário federal concursado tem uma boa receita mensal. Vai direto ao Olímpico, é sócio desde sempre. Acompanha os jogos de todas as categorias de base. Você sabia que o Biteco fez gol em três dos quatro jogos do campeonato júnior? Você sabia que o Danrley, atacante que trucidou o Grêmio na Copa São Paulo vestindo a camisa do Osasco, estreou no tricolor no último jogo dos juniores?  Meu pai sabe. Ele, inclusive, é só elogios ao técnico Parraga. “Sempre procura escalar o mesmo time”.
Meu pai não é de nenhuma tendência. Aliás, é um completo desconhecido no estádio Olímpico. Ele não é do Grêmio Acima de Tudo, ou do Grêmio Acima de Mulheres Gostosas, ou do Grêmio Acima de Gordas no Final de Festa.
Meu pai não é do Grêmio do Prata, do Grêmio do Ouro, do Grêmio do Bronze ou do Grêmio do Tungstênio.
Meu pai não é do Grêmio Novo, do Grêmio Velho, do Grêmio Adolescente ou do Grêmio Guri Todo Cagado.
Meu pai é gremista como eu e como e outras milhões de pessoas. Meu pai tem orgulho da Arena, como teve do Olímpico ou da Baixada. Meu pai não se importa se o Grêmio vai jogar no estádio mais moderno do Mundo ou no mais antiquado. Ele só quer ver o jogo e sofrer com a sua paixão doentia e sem explicação, sentimentos que movem o futebol.
Meu pai não endeusa jogadores. Ele endeusa jogadores que vestem a camiseta do Grêmio. Pode ser o Renato, o Gessy ou o Marco Aurélio Ayupe.
Meu pai não torce para jogador contratado por determinado dirigente. Meu pai torce para o jogador, repito, de azul, preto e branco.
No que diz respeito ao Grêmio, eu puxei ao meu pai. Ainda bem.
Com sorte e sucesso, o Grêmio pode ter uma sequência de até seis jogos no Olímpico (contando com o último contra o Caxias). Não lembro de fato parecido.
Gostei da “estreia” do Felipe Nunes.
Tomara que o Miralles venha contribuir com o clube que investiu dois milhões e meio  de dólares no seu passe.
Ao que tudo indica passa por Bertoglio o sucesso do tricolor no primeiro semestre.
Penso que será do Velez a oportunidade de eliminar da Libertadores o violento time do Dorival Júnior.
Gabriel passeia no Olímpico. Hora de dar mais chances para Edilson.
Boa viagem Dani. A Europa não será a mesma depois da tua passagem.
Jogos Olímpicos
Brasil fora no handebol masculino.
Atletismo brasileiro pode surpreender e trazer bons resultados como finais e medalhas. Aposto em três.
Taça Davis
Argentina elimina Croácia e parte para o título inédito. República Tcheca é o adversário da semi e Espanha deve ser o da final. Ambos os confrontos serão no país vizinho. Vamos Nalba, Del Poltro, Mônaco e Schawnk.
Brasil vence o bom time Colombiano e aguarda adversários nos playoffs. Falta um jogador de simples para fazer companhia ao Belucci. Aposto no gaúcho Guilherme Clezar no time em 2013.
Futebol de Mesa
Fim de semana de estadual de Lisos em Caxias. Caju será a sensação do campeonato com seu estilo País de Gales em 1958. Nem o Catenaccio italiano se compara ao sistema defensivo implantado pelo belo botonista carioca.
Se o Caju não jogar, aposto minhas fichas no presidente Daniel Maciel, no Mário ou no Carlos Kunh.
Campeonato vai reunir 64 jogadores. Será um baita torneio.
Geraldo Santana começa a organizar o Veterano e Juvenil. Apesar da inexperiência do grupo, esperamos fazer um campeonato no mínimo decente.
Frase da semana
“Cu e voto não se pedem, se ganham”. Frase do meu eterno ídolo Paulo César Peréio, agora candidato a vereador em SP.
Um abraço ao Caju por sempre me homenagear no blog da Franzen.

PAIXÃO COLORADA

Por Ítalo Petrecheli Bigliardi

Bom dia web-leitores do Gothe Gol, empate na Libertadores e vitória com time misto no fim de semana agitaram a semana colorada.

Vamos aos tópicos de hoje da Paixão Colorada:

INTER NO GAUCHÃO

Vencemos o São Luiz no domingo com time misto, nada mais que obrigação para o time de Dorival Jr. Dátolo cada vez mais demonstra que pode tranquilamente atuar no time do Inter, Sandro Silva também mostrou um bom futebol e Gilberto mostra que quando entra deixa sua marca, temos reservas de boa qualidade, isso aumenta a confiança do grupo. Dorival deve poupar alguns titulares no sábado contra o Cerâmica. Provavelmente D’Alessandro, Guiñazu e Dagoberto não devem jogar sábado, buscando recuperação física para enfrentar o Juan Aurich no meio da próxima semana, mas de resto se quer realmente o título do Gauchão o Inter não deve poupar mais ninguém, se isso vai acontecer, não sei, e muito pouca gente sabe o que se passa dentro da cabeça dos técnicos de futebol, os bastidores deste espetáculo chamado FUTEBOL, que encanta o mundo inteiro. O jogo contra o Cerâmica será no Beira-Rio e vai dar Inter sem dúvida, até mesmo se colocar os juvenis pra jogar, mas reforço minha opinião de força total com titulares para a partida, eu faria isso, talvez seja por isso que não sou técnico, quem vai saber???

INTER NA LIBERTADORES

Só depende de nós. Nunca foi tão fácil garantir vaga na Libertadores. É obrigação do Inter passar por cima do Juan Aurich na semana que vem, mas disso vamos falar na próxima coluna. Hoje vamos falar do jogo contra o Santos, mudamos a postura do primeiro jogo e fomos pra cima do Santos conforme eu havia dito que funcionaria, pois é, funcionou, vencemos? Não, mas o empate encaminhou a vaga, ainda mais depois do fraco The Stronguest perder para o fraquíssimo Juan Aurich. Só um desastre tira a vaga do Inter para a próxima fase, e se isso acontecer, vocês torcedores dos azuis terão direito de falar o que quiserem, isso se não caírem para o Ipatinga na Copa do Brasil! E tem mais, se o Santos bobear ainda roubaremos o 1º lugar do grupo, sonhar não custa nada. Vamo Vamo Inter, Vamo Vamo Inter – Rumo ao TRI da América!!!!

FUTEBOL DE MESA

Estou apaixonado...

Arranjei algo que voltou a me dar somente prazer no futebol de mesa. Não é um novo time, nem a nova entidade, mas sim uma nova regra, pra mim nova, para outros antiga e para alguns desconhecida, a Regra 12 Toques é a minha nova paixão no futmesa. Um jogo onde você só depende de você para se dar bem, é impossível se retrancar, pois se o seu adversário tiver habilidade chegará na cara do gol com a maior facilidade, aí é só mandar pras redes. Só mandar pras redes? Parece fácil né? Mas não é não. Você precisa se manter concentrado o tempo todo, pois estar ganhando de 2 ou 3 à 0, não é uma grande vantagem, pois em 2 ou 3 minutos o seu adversário pode empatar e até virar o jogo, você erra a sua chance e ele vai lá e não desperdiça. Isso dá emoção ao jogo, não o estresse de ficar 50 minutos tentando atacar um adversário com os 10 botões na zaga e colocando a bolinha na linha de fundo do seu “campo”, não estou dizendo com isso que a “nossa” regra, 1 toque ( cavado ), não é emocionante, só que alguns jogos se transformam em uma coisa chata, quase insuportável de jogar e assistir, mas a regra permite, então não se pode fazer nada. Só digo aos que nunca experimentaram a 12 toques, que se tiverem a oportunidade de assistir ou jogar aproveite, eu aproveitei e não devo largar mais, e é a regra que devo me dedicar por enquanto, espero que os bons resultados continuem e melhorem ainda mais, e que eu possa me sair bem em competições maiores.

Abaixo ao preconceito no Futebol de Mesa!!!!!!!!!!!!!!!

Por hoje é só, um grande abraço a todos e até a semana que vem!!!!!!

5 comentários:

Maurício disse...

Grande Cristian... Cara lendo teu excelente e emocionante texto, fiz uma retrospectiva de toda minha trajetória como gremista e me identifico 100% com as tuas palavras, ou seja sou GREMISTA acima de tudo e agradeço ao meu estimado pai por ter me criado desta maneira...

Grande abraço do teu amigo Chambinho!!!

lhroza disse...

LH.ROZA
ÍTALO...acompanhando seu depoimento s/as demais REGRAS, concordo em parte.

Sendo originario da 1 TOQUE, tb. estou tentando praticar a 12 TOQUES, e + recentemente a da DADINHO, em que me identifiquei melhor, visto que posso utilizar os MEUS LISOS de 11º o que não fica devendo em nada aos ditos GRANDÕES (0,8mm) de aluta deles.

Creio que todas as REGRAS sempre serão bem aceitas, basta nos proporcionar a alegria de bater 1 bolina com os amigos.

SAMBAQUY, Adauto Celso disse...

Cristian,
Gostei muito de sua manifestação de amor ao Grêmio. Ao mesmo tempo em que, lendo a Zero Hora de hoje, me senti ofendido, na condição de associado do Internacional, as declarações do moleque JO. Fiquei estarrecido quando ele, que negou-se a acompanhar a delegação (já que jogar, não joga nada mesmo) ficando em Porto Alegre fazendo festas e incomodando seus vizinhos. Na reportagem ele diz que os incomodados se mudem...
Esse moleque que não deu certo em lugar nenhum, jamais poderia vestir a camisa colorada. Perderam a chance de mandar embora "por justa causa" e agora vão segurar esse "sem caráter" pagando o salário que poderia ter sido pago ao Rafael Sobis, ao Andrezinho ou até mesmo ao Edinho, que seriam muito mais úteis ao colorado.
Eu acredito que vestir a camisa do clube não transforma ninguém em herói. O Grêmio também teve alguns caroços em sua caminhada... Nem todos merecem a nossa torcida.

Carlos Kuhn disse...

Prezado Cristian,

Parabéns pelo texto.
Conseguiu expressar o que a grande maioria (onde me incluo) dos gremistas pensam.

Grande abraço a tí e aos três aí de cima, Chambinho, Rozinha e Sambaquy.

Carlos Alberto

Rafa Tosh disse...

Baita coluna Cristian!!!! Tu é o cara!!!