quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

COLUNISTAS

O SACI É LEVANTADOR





















Por Rogério Feijó
FUTEBOL DE MESA NA VEIA
Mais um ano que vivemos e convivemos com os nossos amigos futemesobotonistas (que horror de palavra), algumas coisas positivas outras nem tanto, em primeiro lugar lamentamos a partida precoce do nosso AMIGÃO BETÃO da AFUMERG, conservamos na memória os momentos de muita alegria ao conviver com esta personalidade do mundo do nosso Futebol de Mesa.

Alguns fatos positivos, principalmente o retorno de alguns Botonistas com potencial de chegada o que é fundamental para nos fortalecermos em relação ao restante do nosso imenso Brasil. Mas o retorno daqueles botonistas que fazem com que as coisas aconteçam em suas associações é para o meu pensamento o que de melhor aconteceu neste ano, esses são os verdadeiros sustentáculos dos grupos que se reúnem para jogar Futebol de Mesa, estar à frente e tocar um grupo não é para qualquer um, é preciso ter capacidade de aglutinar, de unir as correntes divergentes que sempre surgem em grupos que se avolumam sem a preocupação da QUALIDADE DO GRUPO DE SERES HUMANOS, a qualidade daqueles que entre tantos craques se distinguem por seu modo de incentivar e por ter uma participação ativa na colaboração que beneficia o grupo, porque quando se vai participar de uma competição externa todos gostam de ver a sua associação lá no alto do pódio, mas dentro de casa os camaradas nem sequer se importam em limpar uma mesa e ou quem sabe pegar um martelo/alicate e consertar um cavalete uma rede lateral, etc. e tal, mas reclamar que a mesa esta trancando isso eles fazem, sem a menor preocupação. A verdade é que a grande maioria dos botonistas quer chegar na sua associação, colocar o seu belo time na mesa e bater aquela bola, e era isso; poucos são os que interagem com a associação, isso é profundamente lamentável, pois uma mesa por exemplo, tem custo inicial que é razoável quando dividido entre alguns, mas é preciso lembrar que existe a necessidade de  se fazer uma manutenção na mesa  e na sala de jogos (piso, iluminação,ar-condicionado, etc...). Pensem nisso, ainda há tempo, aliás sempre é tempo de rever conceitos, até porque os botonistas são pessoas de um nível intelectual, podemos dizer que acima da média (com algumas exceções como em tudo na vida uns mais outros menos, mas todos nós recebemos uma educação no mínimo razoável) portanto vamos ver quem são os que pretendem mudar e melhorar de vez a nossa saudável prática esportiva que precisa de todos unidos, é só chegar no dia de jogo e METER A MÃO, AO INVÉS DE METER CORNETA.
Particularmente fico muito feliz a cada anúncio de uma nova associação botonistica, e me entristeço por demais a cada encerramento de algum grupo, e é com muita alegria que fiquei sabendo da nossa mais nova associação e da futura associação que vem de Pelotas. O nosso Presidente Maciel deve estar dando pulos de alegria, pois recentemente tivemos o retorno do Paladino de Gravataí e a AVFB de Viamão, e agora, vem lá de Passo Fundo a notícia do MANCHESTER FUTEBOL DE MESA, que acabou de ser fundado e filiado junto a nossa FGFM, é com muita alegria que deixo registrado e aproveito para dar os Parabéns ao Presidente Gilson e seus amigos botonistas, desejo vida longa a MANCHESTER FUTEBOL DE MESA, podem contar com o SACI para qualquer tipo de divulgação em qualquer Regra de Futebol de Mesa. Falar em nova associação sempre é bom, já falamos de uma e para a nossa imensa satisfação falamos numa segunda, a futura filiada que vem de Pelotas: o UPFM, Unidos Pelo Futebol de Mesa, será presidido pelo nosso amigo Piruka, a quem transmitimos os nossos PARABÉNS que são extensivos a todos os amigos.

ETERNAMENTE GRENAL
Falar de futebol é algo que ultimamente não tem me agradado muito, muita cartolagem, falo mais pela corneta mesmo, mas fazer o que, sou muito bem pago (mas não recebo para isso), como sou do contra vou falar; mas que Grenal bem meia-boca, não gostei! O Inter jogou melhor, porque jogar melhor do que esse time do Grêmio é obrigação até do ANAPOLINA. Um primeiro tempo normal, os dois times se estudando e com leve vantagem tática para o Inter, segundo tempo quem tinha meio campo de qualidade conseguiu se sobresair e foi daí que surgiu o GOL da vitória, sou sincero quando digo que era muito pouco para o CO-IRMÃO apenas evitar, atrapalhar, impedir... Sei não, se fossem só ficar SECANDO acho que teriam maiores chances, mas fazer o que, o jogo tava marcado e tinham que jogar, na bola não deu... quem sabe agora na PRÉ-LIBERTA a coisa saia da maneira como alguns gremistas estão acostumados, também não é para menos,  ONZE ANOS NA SECAÇÃO e na AMARGURA de não ganhar NADA é dose pra MAMUTE, e o Paulo O DONO  ainda vem dizer que nós vermelhos estávamos secando a contratação do GLADIADOR ou MESTRE DE OBRAS (que apresentação), e para fechar com chave de ouro o tal Paulo larga a pérola das pérolas que na gestão dele era a 1ª vez que o INTER chegava na frente do seu Grêmio...ou o cara bateu a cabeça ou ele é muito bom como Político (sabem aquela coisa de distorcer os fatos) pois ele conseguiu convencer um grande nº de gremistas que a conquista da 2ª divisão era um fato tão importante quanto a conquista da 1ª LIBERTADORES, com todo o respeito que tenho aos meus amigos GREMISTAS, quando o Presidente do seu time agrada mais com as suas trapalhadas do que por suas conquistas seja lá em que âmbito for, é porque a coisa tá mais pra lá do que pra cá, mas cada time tem o Presidente que merece.  Para acabar com a cisma de alguns AZUIS e outros VERMELHOS, o meu grande sonho em termos de FUTEBOL é disputarmos um GRENAL durante uma LIBERTADORES, mas acho que este sonho vai ter que ser adiado por um longo tempo, mas quem sabe ele possa ser realizado logo.

Fuiiiiii continuarei voltando, até quando não sei...

Não sei de quem é a autoria do pensamento abaixo, mas serve para um montão de botonistas que andam por aí.
“O mal-educado justifica o fato de jogar o lixo no chão para garantir o emprego do gari. Mas morrer para garantir o emprego do coveiro ele não quer.”

NA AVALANCHE

Por Cristian Costa

Grêmio

Eu tenho um texto na cabeça para escrever saudando a chegada do Caio Júnior, porém como escrevi demais aí embaixo, vou deixar para a semana que vem. Só fiquei triste em saber que o Biteco e o Tinga não vão disputar o brasileiro sub-20.
Brasileirão
Dois fatos chamaram a minha atenção na última rodada. A falta de uma volta olímpica no Pacaembu. A taça foi entregue no outro dia numa festa ridícula, pomposa e cheia de erros.
E, obviamente, o resultado de Cruzeiro e Atlético MG. Muito já se falou deste jogo, mas gostaria de acrescentar alguns detalhes sórdidos. O Cuca falou em alto e bom som que não gostaria que a Raposa fosse para a segunda divisão.
Se os jogadores do Galo entregaram eu não sei, mas certamente essa frase influenciou no rendimento dos atletas em campo. O time do Atlético é recheado de boleiros e talvez para não ficar mal com o treinador não tenham jogado com a disposição que o jogo merecia.
O embate era o mais importante da história recente do Atlético MG. Era a redenção de anos e anos de humilhação. E seus atletas jogaram como se fosse um amistoso contra o Uberaba durante a Feira do Leite.
E sabe por que isso? Porque são comandados por um mal caráter de primeira grandeza. O Cuca foi para o Valladolid em 90. Um ano depois já estava no Beira-Rio. Chegou com pompa e falando em lato e bom som: “quero marcar contra o Grêmio”.
Na mesma época, o Inter trouxe o ex-tricolor Lima, que cansou de afundar as redes rivais nos tempos de Grêmio (Cuca só marcou um gol em grenal, no jogo de despedida). O Lima sonhava no dia anterior ao clássico e caixa, marcava no Inter.
Em 1991, a imprensa perguntava ao Lima se ele tinha sonhado que faria gols no Grêmio. Visivelmente constrangido, o atleta não falava nada. A diferença de comportamento dos dois jogadores foi tema de uma coluna do Paulo Santana onde exaltava o Lima e descia lenha no Cuca. Lima voltou ao Grêmio já em 92. O Cuca retornou no ano seguinte.
Muitos anos depois a Sportv fez uma série de programas chamados Jogos para Sempre. Um deles foi o clássico grenal de fevereiro de 1989, válido pela semi do brasileirão de 1988. O jogo estava um a zero para o Grêmio e o Cuca errou um gol feito no início do segundo tempo. Uma semana antes tinha marcado da mesma posição nas quartas contra o Flamengo no Rio.
Nos depoimentos do programa, estavam o Abel e o Maurício do lado colorado e o Cuca do lado gremista. O meia atacante tricolor lembrou que a direção havia prometido um carro zero para cada jogador em caso de vitória. Após lembrar o gol que perdeu, em vez de lamentar a sorte do jogo, lamentou ter perdido o carro.
Na semana passada, o Tite em entrevista para o Birner (jornalista do Uol e de outros veículos) falou que a vitória do clube significa muito para o torcedor. Melhora seu convívio social, etc.
A diferença está aí: Timão campeão com um chato no comando, mas que sabe da importância do jogo na vida das pessoas. Enquanto o Galo passa mais uma humilhação sob o comando de um verdadeiro mercenário da bola.
Jogos Olímpicos
Vôlei Masculino: Brasil chega em terceiro na Copa do Mundo e garante vaga em Londres.
Handebol Feminino: Três jogos, três vitórias no Mundial que acontece em solo nacional. Bela campanha até agora.
As aventuras de Caju
Em 1995,  Fluminense e Flamengo chegaram à última rodada do octogonal final como os únicos com chance de conquista do título de campeão carioca. Apesar de terminar o primeiro tempo em vantagem, o tricolor teve jogadores expulsos, o que permitiu a reação e o empate rubro-negro em 2 a 2, resultado que daria o título ao clube da Gávea. Mas faltando quatro minutos para o final da partida, Aílton fez boa jogada e bateu para o gol. A bola escorou na barriga de Renato e tomou a direção do gol. Com o resultado de 3 a 2, o título ficou com o Fluminense e a jogada, conhecida como o gol de barriga.

Renato correu em direção a arquibancada. Lá em meio a alegria dos torcedores tricolores estava Marcelo Caju. A plenos pulmões, nosso herói, cantava “ A Glória João de Deus”, recitava o hino sempre enfatizando a frase “As três cores que simbolizam tradição” e enlouqueceu gritando o nome de seu ídolo e amigo “Renato Gaúcho”!!

Aquele 25 de junho coroava um semestre perfeito para Marcelo desde o insólito encontro com Renato. Voltou ao convívio dos seus familiares. Passou em um concurso para a Aeronáutica.

Traçou milhares de mulheres na esteira de Renato, as famosas sobras. Nada podia estragar os momentos de felicidade plena.

Na festa do título, ele, Renato e mais uns dois chegados comeram umas sete mulheres. Duas artistas da Globo e uma famosa apresentadora de telejornal faziam parte do casting devorado.

Após a orgia, Marcelo chorou e agradeceu Renato por tudo. Em troca, ganhou um abraço e uma promessa: “nunca vou sair do teu lado”.

Caju nem lembrava mais que um dia tinha sido Vasco ou mesmo Botafogo. Nascera Pó de Arroz. Seu músicos favoritos passaram a ser os tricolores Chico Buaque e Francis Hime. Seu ator predileto: Evandro Mesquita. O comediante: Jô Soares. Todos torcedores do glorioso Fluminense, como Nelson Rodrigues. A quem agora Marcelo dedicava horas de atenção a literatura e bradava a todos ao seu lado: o maior de todos os dramaturgos brasileiros.

A parede do quarto não tinha mais espaço para Roberto Dinamite ou Quarentinha. Elas eram de Rivelino, Paulo César Caju, Paulo Vitor, Assis, Washington, Romerito e, claro, de Renato.

E assim os dois continuaram como irmãos. O Fluminense chegou a semi do brasileiro em 95. Mas nos anos seguintes a casa começou a ruir. Rebaixamento evitado pela virada de mesa. No ano seguinte: nova queda. Em 98, o fundo do poço. Um gol do Santa Cruz aos 48 do segundo tempo colocava o Fluminense na terceira divisão. Renato não andava mais por lá, mas Caju era fiel, até demais.

Ai começaria a ruir essa sólida amizade. E essa ruptura traria desdobramentos...nada agradáveis.

Continua...

Frase da semana
“ Só não me classifiquei porque não podia jogar ”
Bodão dando desculpinha por não ter alcançado a fase final do returno.
Um abraço aos amigos de Brastilava, capital da Eslováquia.

2 comentários:

Caju disse...

Como diria o personagem,o ratinho "Sig" do extinto jornal "Pasquim".

"Falem mal,mas falem de mim...rss."

Sobre a decisão de 95,Marquinhos e Sorlei foram expulsos.O Flamengo empatou e depois do terceiro gol do Flu,o jogador Lira agarrou o atacante Sávio que disparava para o gol sendo expulso.(faltava 1 minuto para o fim do jogo).

No rebaixamento do Flu para a Terceirona,a equipe precisava vencer o ABC-RN em Natal e empatou.Lembro que o empate do Flu veio de um "gol" que a bola não entrou e Branco acabou expulso.

Depois de algumas viradas de mesa,voltaram para a série A.

Fala Rogerinho!

Uma associação somente segue em frente se todos,tanto os "carregadores de piano",quanto os que "tocam" o piano,trabalharem juntos.Se houver qualquer tipo de "estrelismo",surgirá naturalmente uma ruptura.Perfeito texto.

Abraço.Caju.

Rogério D. Feijó disse...

Grande Caju, temos conversado e vc sabe que o meu pensamento é exatamente este.
Lugar de ESTRELA é no Céu, e nós seres humanos, chegamos aqui de modo igual e partimos daqui invariavelmente do mesmo modo, ou seja quando PARAMOS de participar daquilo que é importante para nós e para os outros,CRAQUES OU NÃO todos devem interagir, pois o nosso ESPORTE PAIXÃO depende disto para sobreviver, você conhece aquela coisa do Morto Vivo? Pois é meu camarada, é disto que estou falando de PARCERIA, isso é o que deveria haver dentro de todas as associações de Futebol de Mesa, todos tem que meter MÃO, se não meu bom, nunca mudaremos nada...
Sabe aquela parte do nosso HINO: "...deitado em berço esplêndido...", e não pense que quando falo (escrevo) que me excluo, to dentro desta massa, que acaba tendo uma influência maior...Quer uma prova, veja quantos, reagiram a este POST? Sou pretensioso nas minhas aspirações, acho que não, mas vamos continuar nossa batalha, quem sabe um dia mude.
Abração
Rogérinho