COLUNISTAS

Dia de estreia no COLUNISTAS. O novo parceiro de Cristian Costa que cuida do lado azul, é Ítalo Petrecheli Bigliardi que agora ocupa o espaço vermelho. Pelo espaço já passaram Diego Buralde, Caco Castellan, Guilherme Gonçalves e Rogério Feijó.

Ouvimos algumas sugestões de colorados no início do ano, e o contato com Ítalo aconteceu na primeira semana, enquanto ele passava dias em Florianópolis. Ítalo com certeza preenche requisitos básicos para o espaço, o maior deles, ser vermelho dos quatro costados. Além disso soma o fato de ser conhecido botonista do Futmesa Gaúcho, o que amplia sua visão e contribuição com o Gothe Gol.

Está aí a PAIXÃO COLORADA. O nosso agradecimento a disponibilidade do Ítalo.

PAIXÃO COLORADA por Ítalo Petrecheli Bigliardi

Bom dia web-leitores do Gothe Gol, vou começar me apresentando para aqueles que ainda não me conhecem.

Meu nome é Ítalo Petrecheli Bigliardi, sou natural de Pelotas – RS, tenho 25 anos, sou casado, sem filhos por enquanto, atualmente resido em Pelotas – RS e pratico o futebol de mesa na mais nova entidade do Estado do RS, a UPFM ( Unidos Pelo Futebol de Mesa ), que engloba várias regras do nosso futmesa.

É um imenso prazer para mim estar assumindo a coluna COLORADA neste que é o um dos maiores, senão o maior veículo de comunicação do meio botonístico do nosso país. No momento em que recebi o convite do amigo Gothe, aceitei de imediato, pois é um imenso prazer escrever sobre uma paixão, e eu sou  um apaixonado pelo Sport Club Internacional,  assim como pelo nosso futebol de mesa. Espero que todos possam aproveitar um pouco o que semanalmente será publicado na coluna Paixão Colorada.

INTER NO GAUCHÃO

Como já era de se esperar pelos colorados, o Inter faz e continuará fazendo uma campanha irregular no campeonato, pois irá dar prioridade a Libertadores da América. Até agora foram 2 jogos,  3 pontos conquistados e nenhuma atuação brilhante, mas fica a esperança de dar mais experiência aos garotos colorados e ainda o ritmo de jogo que às vezes os reservas acabam reclamando. Título gaúcho em 2012, só se ocorrer um desastre e o colorado sair precocemente da Libertadores ou o técnico optar pelos titulares nos jogos eliminatórios, caso isso não ocorra, os azuis devem levar o Gauchão.

INTER NA LIBERTADORES

A Libertadores é objetivo do Inter no 1º semestre, pois após a conquista de 2006 os colorados gostaram de sentir o “gostinho” de conquistar a América, feito repetido em 2010, então a ordem no Beira-Rio é vencer e vencer na Libertadores.

Quanto à estréia de hoje à noite contra o Once Caldas, a minha aposta é de vitória colorada, pois devemos fazer o dever de casa e vencer no Beira-Rio. O time que deve entrar em campo contra o Once Caldas conta com Muriel, Nei,  Índio, Rodrigo Moledo, Kleber, Guiñazu, Bolatti,  D’Alessandro, Oscar,  Dagoberto e Leandro Damião.

Então hoje à noite quem puder, vá ao Beira-Rio ver a grande vitória do colorado que deve acontecer, o meu palpite é de 2x0, gols de Damião e D’Alessandro.

FUTEBOL DE MESA

Assim como no futebol de campo, a temporada do futmesa só está começando, muitos ainda nem voltaram com as atividades em seus clubes, mas pelo que vimos no ano passado as competições em 2012 prometem emoções fortes. Aqui no RS a primeira competição da FGFM será em março com o Estadual por Equipes na Categoria Liso, certamente nesta data o pessoal já vai estar com a “mão no prumo” pra lutar pelo caneco. Mas enquanto março não chega os torneios de fim de semana devem ir agitando o futmesa gaúcho.

Por hoje é só, um grande abraço a todos e até a semana que vem!!!!!!

NA AVALANCHE por Cristian Costa

Grêmio

Quando soube da notícia que o Marcelo Moreno não ia jogar, já previ o pior. É impossível ganhar até do Guarani de Bagé com o Miralles no time. O chileno/argentino é o típico jogador que além de não acrescentar nada ainda estraga os bons ataques. Seu melhor lance na partida é um chute completamente torto que por um acaso do destino se oferece, depois de bater em uns dez jogadores diferentes, para o Marco Antônio marcar, mas o meia chuta em cima da marcação.

Depois o Júlio César cruza da esquerda,a  bola vai na cabeça do Miralles, que está posicionado na entrada da pequena área, gol certo, mas o atacante recua um passo, pois não acredita na furada do zagueiro. Resultado a bola passa na sua frente enquanto ele coloca a mão na cabeça. Quem tem que colocar a mão na cabeça são os diretores que pagaram dois milhões e meio de dólares por essa uva. E eu ainda me divirto vendo os torcedores entendidos criticarem o Roth por não dar chance pra ele.

Quanto ao resto do desempenho do time na desastrada estreia do Grêmio no Gauchão, o Dani foi preciso na sua análise no Gothe Gol de domingo. E a segunda partida do torneio já virou Copa do Mundo contra o Universidade.

Uma fonte me garantiu: o dinheiro das contratações estão vindo de mecenas e investidores. O que me causou espanto ao ler na imprensa que o grosso da grana para trazer reforços tem origem na venda de participação de jogadores oriundos da base. O odonismo entrega a alma do tricolor para salvar o seu nome na história.

A gestão profissional das categorias de base tricolor colheu mais um insucesso. Desclassificação nas oitavas da Copa São Paulo. Desde que a gestão profissional foi instalada no clube o saldo é esse. Nenhum título em categorias acima de 15 anos. E a consequente queda no ranking Olheiros de segundo para o décimo segundo lugar. Mas, sinceramente, tenho ampla certeza que a gestão profissional não tem a mínima ideia do que seja o ranking Olheiros.

E mais uma vez, às vésperas de um importante campeonato, como a Copa São Paulo, aparecem, do nada, dois “reforços” trazidos por empresários para disputar a competição. Nem preciso dizer que um é pior que o outro.

Ainda bem que o Giuliano não veio. Seria um novo Guilherme (Atlético MG). Jogador superestimado e que não vale nem um terço do valor oferecido.

Futebol de Mesa

Caju, meu ídolo máximo, foi vice na Copa Identidade. Joga muito.

Regra Brasileira faz 45 anos em 2012, metade da idade do Fosca.

As aventuras de Cristian

Em dezembro de 2002, eu trabalhava na RBS TV Uruguaiana. Nosso esquema era 18 por três, ou seja, trabalhávamos dezoito dias seguidos para folgar somente três. Eu aproveitava essas poucas horas e me mandava pra Porto Alegre, pois a minha namorada da época, a Adriana, morava aqui.

Nos dias antecedentes a virada de ano a folga foi maior. Combinei tudo com os meus amigos. Ficaria uns dias em Cidreira, onde o namorado da minha irmã tinha alugado uma casa e depois ia pra Tramires passar o Revellion na casa da Kully com a galera.

O plano ia 100% até a amanhecer do dia 31 de dezembro. A Adriana acordou bem enjoada. Até aí tranquilo. Ao meio-dia, o Gledson, namorado da minha irmã, despediu-se da gente e foi para o plantão dele em Capão da Canoa durante a virada. Médico recém formado corria atrás de qualquer grana. 

A casa que ele tava alugando em Cidreira possuía peculiaridades. Eram duas residências no mesmo terreno. A da direita era da proprietária. Às vésperas da virada de ano, não me perguntem por que, ela voltou para Porto Alegre e somente deixou o pedido para alimentarmos os três cachorros.

Como o Gledson tinha apenas uma chave e não estaria na casa de tarde (o nosso ônibus para Tramires saia só às 19h), a combinação era a seguinte: a gente fechava tudo, deixava a chave na churrasqueira e trancava o cadeado do portão, que possuía cerca elétrica e era impossível de pular.

Por volta das 18h começa a chover forte em Cidreira. Como tínhamos muitas malas, falei para a Adriana: “vou atrás de um taxi e já volto”. Exatamente o que vcs estão pensando. Achar um carro não foi fácil, mas dei um pé quente. Voltei com o motorista até a casa. Na hora de colocar o cadeado no portão, a Adriana, ainda bem enjoada, dá uma rateada e um dos cães escapa. Fudeu.

Enquanto aos gritos, peço pra ela entrar no taxi e levar todas as nossas coisas para a rodoviária, saio atrás do cachorro, uma cadela na verdade. Ela dá uma volta na quadra e volta para a casa. Prendo-a rapidamente e caminho umas dez quadras embaixo de chuva até a rodoviária. Chego lá uma 19h20min. O nosso ônibus já tinha partido. Para piorara era o último para algum lugar. A rodoviária estava fechada.

Continua

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Ítalo by Gol à Gol