sábado, 19 de novembro de 2011

GOTHE CROMO GOL - CLAIR MARQUES




















Quero agradecer ao Clair que hoje reside em Paranaguá no Paraná em atender meu convite para fazer parte do GOTHE CROMO GOL. O Clair é o 30º Cromo desta série que já conta com incríveis histórias que vão na verdade através de um vasto e complexo quebra-cabeças, remontando a história do nosso Futebol de Mesa. Confesso que a narrativa do Clair Marques passa a ser uma das minhas preferidas, se não a preferida. Ele resgata um tempo sem expressar em excesso seus sentimentos, mas cada palavra faz exatamente o sentido que sua alma quer perdurar. Para quem não sabe o Clair foi o 1º Campeão dos internos da Riograndina, além de ter sido o 1º Campeão da história da Taça RS da qual teremos mais uma edição no próximo final de semana. As fotos que envia e que estão ao longo da narrativa, ilustram a paisagem de um texto que mais parece uma pintura. Aproveitem.

O FUTMESA NA MINHA VIDA

A minha história sobre o futmesa, está muito vinculada a história do futmesa na cidade do Rio Grande. Porque gosto de praticar o futmesa e ao mesmo tempo, queria torná-lo conhecido e organizado na minha cidade, coisa que não acontecera até então. Tudo começou quando fui morar na rua Carlos Gomes, à meia quadra da famosa Praça AlmiranteTamandaré que ocupa uma quadra inteira no centro da cidade do Rio Grande.  Nesta casa, na festinha de aniversário dos meus 12 anos, dia 15 de novembro de 1956, ganhei vários presentes, inclusive uma bicicleta nova. Mas, o presente que mais me chamou a atenção, eu ganhei do meu cunhado. Foram dois times de “futebol de botão”, um do América e outro do Flamengo do Rio de Janeiro. Na época chamávamos esses times de “apropriados”. Não sei por qual razão. Naquele dia mesmo, no piso de madeira da nossa sala, comecei a praticar o futebol de mesa. Foi paixão à primeira vista! Esporte que pratico até hoje, minha terapia, verdadeira válvula de escape para as tensões do cotidiano, mais um hobby do que um esporte para mim.Todos no futmesa têm um rival que é mais difícil de ser vencido. O meu  sempre foi o Carlos Roberto Rocha. Um “polaco” franzino que chamávamos de Robertinho. Nos jogos contra ele, se eu falhasse uma única vez, acabava perdendo o jogo. Ele conseguia fazer gols, chutando com um botão de uns dezoito graus e a bolinha distando apenas um dedo da linha de fundo. O cara era um terror, quando investia pela linha de fundo. O melhor que vi até hoje executar essa jogada. Nesta época, jogávamos na Regra Gaúcha e a trave era bem mais baixa que a atual. A recíproca também era verdadeira, se me sobrasse uma única bolinha era caixa certa. O Robertinho já “jogava botão”, como falávamos na época, na Padaria Sul América que ficava na esquina da quadra que eu morava. Lá todos os sábados á noite, depois que a padaria fechava, disputavam uns torneios muito legais, com uns botões que eu não conhecia chamados de “puxadores”. Convidado pelo Robertinho, fui conhecer aquela nova maneira de jogar botão. Lá jogavam, o proprietário Antonio Leite e o seu filho Antoninho, também o Rominho, Grilo,  Zé e Waldir Tosi Ferreira que era conhecido como o Campeão da Padaria. Fiquei impressionado com o que vi. Os caras jogavam muito bem! Principalmente comparando comigo que estava começando a jogar. A regra utilizada foi confeccionada por eles mesmo. Mas, era muito boa de jogar. A bolinha era um botão pequeno, muito utilizado em calças masculinas na época. Fiquei entusiasmado! Tinha que conseguir um time de botões “puxadores” para poder jogar com aquelas “feras”.  Descobri que tinham à venda esses botões na loja “Confiança” em Rio Grande. Também fiquei sabendo que os tais “puxadores” eram fabricados com “galalite”, um produto cuja matéria prima era importada do Uruguai e confeccionados numa fábrica situada em Petrópolis, numa região conhecida como Vila Scharlau em Porto Alegre. Os botões eram muito bonitos, confeccionados de uma, duas e três camadas, de cores diferentes. Consegui dinheiro e comprei um time. Não era todo novo. Alguns comprei novos e outros de colegas. Surgiu então o meu “Real Madrid” que tinha a mesma escalação do timaço espanhol de 1960: Domingues, Santa Maria e Casado; Marquitos, Vidal e Pachin; Canário (brasileiro), Del Sol, Di Stéfano, Puskas e Gento. Na época, esse time de futebol da Espanha, era famosíssimo, equivalente ao Barcelona de hoje. Sabíamos informações do Real Madrid, somente através da “Revista do Esporte”, jornais e rádio. Na época, no Brasil não tínhamos televisão, Internet, nem celular. Pouquíssimas pessoas tinham telefone fixo ou automóvel. Bem diferente da época atual que assistimos ao vivo os principais jogos dos grandes times da Europa. Comecei a jogar todos os sábados á noite na Padaria Sul América. Com a prática consegui fazer meu jogo evoluir um pouco. O tempo foi passando... Fui conhecendo novos praticantes do futebol de mesa de diversas regiões da cidade. Cada região tinha uma regra diferente de jogar. Isso dificultava bastante. Invariavelmente a pergunta era: em qual regra vamos jogar? O meu sonho era que todos praticassem o futmesa numa regra unificada. Um dia fui jogar na “Região do Alemão” que tinha regra diferente da nossa. Acabei levando uma goleada de 4x0 do Alemão. E, ainda tive que agüentar as risadas estridentes e gozações intermináveis dele. Agüentei firme! Mas, intimamente, prometi que treinaria bastante para me vingar daquela goleada.  Não demorou muito tempo, jogando na regra dele, consegui devolver os 4x0 ao Alemão que estavam, como um espinho de peixe, atravessados na minha garganta!...  Juntamente com os meus amigos, jogamos também um torneio contra a turma do Jorge Melo, na época um menino com a idade e jogo parecidos com o Yago. Ou seja, jogava muito bem! Neste torneio, conheci  Paulo Roberto Monteiro, grande botonista e amigo, cujos jogos entre nós, tornaram-se grandes clássicos na ARFM.




















Maurice Hallal (esquerda), Clair Marques e Carlos Roberto Rocha “Robertinho”

Muito legal também naquela época eram as trocas de botões, chamadas novas aquisições. Ficaram famosas as trocas do Gilberto Andrade, ponteiro esquerdo goleador do meu Internacional e o ponteiro direito Sapiranga que troquei por dois times completos. Também inesquecível foi a contratação do zagueirão “Navarro”. O jogador estava emprestado pelo Fares ao Paulo Roberto, dois amigos meus da época, e provavelmente o Paulo Roberto iria comprá-lo. Discretamente, me atravessei no negócio, falei com o Fares e ofereci três botões por ele. E, depois de muito insistir com o Fares, consegui adquiri-lo. O Fares pediu devolução do jogador ao Paulo Roberto, como se fosse jogar com ele. E, trocou-o comigo. Era de duas camadas, amarelo perolizado na camada de cima e meio lilás na de baixo. Nunca mais larguei esse botão. Integrou um time chamado Internazionale que joguei durante muitos anos.

Soubemos que havia sido fundada pelo desportista Lenine Macedo Souza em Porto Alegre no ano de 1961 a Federação Riograndense de Futebol de Mesa. Compramos duas mesa oficiais. Uma de imbuia e outra de “pau marfim” da Federação Riograndense de Futebol de Mesa e começamos a jogar numa edícula que tinha nos fundos da minha casa.  Fundamos um clube denominado Clube Recreativo Estrela Vermelha, criado para a prática do futebol de mesa. Começamos a associar novos botonistas. Surgiram diversos novos adeptos.  Marcamos a realização do 1º Campeonato Oficial Citadino Aberto de Futebol de Mesa, a ser realizado na cidade do Rio Grande, na regra oficial da Federação Riograndense de Futebol de Mesa. Os disputantes eram divididos em três categorias: de 08 a 13 anos,  a categoria infantil; de 13 a 18 anos, a categoria juvenil e de 18 em diante a categoria adulto. Na categoria infantil inscreveram-se: Carlos Moscarelli, Jorge Hallal e Sergio “Bagana”. Na categoria juvenil: Clair Marques (Internazionale), Carlos Roberto Rocha o “Robertinho” (Juventus) e Maurice Hallal (Milan). Na categoria adulto, inscreveram-se 10 botonistas. Ao final do campeonato as classificações foram as seguintes: categoria infantil, Campeão Jorge Hallal; categoria juvenil, Campeão Clair Marques e categoria adulto, Campeão Waldir Tosi . Este trio representou a cidade do Rio Grande no 1º Campeonato Estadual, promovido pela Federação Riograndense de Futebol de Mesa, realizado no Clube dos Aviadores que na época era na subida do viaduto da rua Borges de Medeiros,em Porto Alegre. Waldir Tosi Ferreira e Clair não obtiveram boas colocações, mas Jorge Hallal sagrou-se Campeão Estadual da Categoria Infantil, ganhando com folga dos seus adversários. Chegou a fazer 13x1 num dos adversários. Detalhe curioso é que um dos adversários de Jorge Hallal no Estadual foi Ivo Wortmann, ex-jogador de futebol que passou por vários clubes, inclusive como treinador.




















Lenine Macedo Souza (fundador e presidente da Federação Riograndense de Futmesa), Jorge Hallal e Clair Marques (na direita)

Daí em diante, o futebol de mesa começou a ser tornar organizado e divulgado  em Rio Grande e surgiram bastante adeptos. Campeonatos abertos foram realizados anualmente em clubes ou colégios, gentilmente cedidos.  Cada ano, surgiam novos e excelentes botonistas. Já havia um grande número de botonistas jogando, quando foi criada a Liga Riograndina de Futebol de Mesa.  Porém, o 1º presidente da Liga recentemente criada, começou a se atritar com o botonista Waldir Tosi. Certa vez esse cidadão, mandou colar chumbo na parte de baixo da cava de dois zagueiros do seu time, visando quebrar botões do Waldir Tosi durante um jogo. Coisa de gente doida!  O ambiente começou a ficar pesado e vários botonistas desgostosos afastaram-se. Por aproximadamente dois anos seguidos, não foram realizados certames citadinos abertos em Rio Grande. Em 1966, num torneio de aniversário da Liga Caxiense, disputado na regra gaúcha, participaram em Caxias do Sul, por convite, dois botonistas de Rio Grande, Clair Marques e Gerson Marcílio Soares Garcia. Neste torneio, participaram também dois botonistas de Salvador-BA, Oldemar Seixas, jogando com o time do Ipiranga e Ademar Carvalho, com o time do Vitória. Estes dois desportistas, vieram a Caxias do Sul, participar do torneio e confraternizar com os gaúchos, convidados por Adauto Celso Sambaquy de Caxias do Sul  e verificar a possibilidade de ser criada a Regra Brasileira de Futebol de Mesa. Após o término do Torneio em Caxias do Sul, reuniram-se no Hotel Alfred,  Adauto Celso Sambaquy, Clair Marques, Oldemar Seixas e Ademar Carvalho. Foram debatidos vários aspectos das regras gaúcha e baiana e ficou acertado que no início de 1967, Adauto Sambaquy,  presidente da Liga Caxiense e Gilberto Ghizi, presidente da Federação Riograndense de Futebol de Mesa, iriam a Salvador e juntamente com uma comissão de botonistas baianos, procurariam pinçar o que de melhor possuíam as regras gaúcha e baiana, para ser criada a Regra Brasileira de Futebol de Mesa. Isso de fato ocorreu no início de 1967, entretanto os baianos cumularam os gaúchos de gentilezas durante suas estadias na boa terra.  A comissão de desportistas baianos era formada por Oldemar Seixas, Ademar Carvalho, Roberto Dartanhã e Nelson Carvalho, enquanto a comissão gaúcha era constituída  por Adauto Sambaquy e Gilberto Ghizi. Nas reuniões para a confecção da nova Regra Brasileira, os argumentos baianos foram mais convincentes. Pesou também, o fato dos botões baianos serem padronizados, exatamente iguais as camisas de vários times do futebol brasileiro, maiores e mais vistosos,  e as mesas e traves também bem maiores. Por todos esses fatores a seu favor, a Regra Brasileira de Futebol de Mesa que foi criada na oportunidade, acabou sendo quase 100% da regra baiana.  Por isto que até hoje, muitos a conhecem por Regra Baiana. E, por esse fato, a maioria dos botonistas da Liga Riograndina de Futebol de Mesa, não aceitaram a nova regra e preferiram continuar jogando na Regra Gaúcha. Se tivessem aderido de imediato à Regra Brasileira, hoje a ARFM seria no mínimo a 2ª. associação mais antiga do RS, depois da Associação de Caxias do Sul. Em 1979, dois amigos participarem por convite, de um Campeonato Brasileiro de futebol de mesa realizado em Jaguarão na regra brasileira e voltaram maravilhados com a organização do evento.  Com os dois citados e mais um grupo de amigos, fundamos a Associação Riograndina de Futebol de Mesa. Vale destacar a grande colaboração de Ademir Freitas Duarte na confecção, pintura com anilina e marcação das duas primeiras mesas e na sugestão do escudo da nova entidade que permanece o mesmo até os dias de hoje. Conseguimos emprestada uma sala para jogar no Jockey Club de Rio Grande, na rua  Mal. Floriano Peixoto, bem no centro da cidade. A ARFM continuou crescendo e ingressaram no seu quadro, vários botonistas conhecidos, como Luiz Alfredo de Boer, Carlos Alberto Perazzo, Ronir Oliveira, Paulo Roberto Monteiro, Mário Constantino, o “Mané”, Gilberto Pereira, Omar Schmidt, Alfredo Brito, Douglas Brito, Batista, Silvio Silveira, Alan Casartelli e tantos outros que fizeram e continuam fazendo a história da ARFM. Fico muito feliz e agradecido, por saber que aquela arvorezinha que plantei em 1979, com a ajuda de amigos, cresceu, foi podada, adubada, cuidada com carinho pelo Perazzo, Omar, Batista, Douglas, Silvio, Sandro, atualmente é BI-Campeã Brasileira Livre de Equipes e produziu grandes campeões como Sílvio Silveira, Alex Degani, Duda e Michel.  Em 1992, transferido da empresa que trabalhava, fui morar em Paranaguá-PR. Passei 14 anos sem praticar o futmesa. Em 2005, por informação do meu amigo Sérgio Oliveira, fiquei sabendo que Mauro Paluma, um botonista oriundo do , Rio de Janeiro, estava morando em Curitiba e procurava outros adeptos da regra 01 toque, para retomar a pratica do futmesa.  Entrei em contato com o Mauro pelo telefone fornecido pelo Sérgio e soube que ele tinha conseguido uma mesa doada pelo Claudio Savi Guimarães que havia sido montada no Clube D.Pedro II. O Mauro tinha localizado também em Curitiba, o Jeferson Mesquita, de Uruguaiana que já havia jogado pelo COP-Pelotas. No dia combinado, viajei de Paranaguá a Curitiba, cuja distância é de 95km. No trajeto que já havia percorrido por várias vezes para outras finalidades, custava a acreditar que estava indo a Curitiba, para voltar a praticar o futmesa, meu hobby favorito, depois de tantos anos sem jogar. Surgiram outros adeptos como Marcelo Silva, Alexandre Magnus e Luiz Henrique Ramalho da Roza e em maio de 2005, fundamos a AFUMTIBA-Associação de Futebol de Mesa de Curitiba e Região Metropolitana. Títulos conquistados: Tetra-campeão do certame interno da ARFM (1979, 1983, 1987 e 1991); Campeão do Torneio Fronteirão (1983); Bi-campeão da Taça RS (1980 e 1985). Maior façanha: ter disputado 24 jogos, SEM LEVAR NENHUM GOL, em Livramento que na época era onde se praticava o melhor futebol de mesa do RS, num Fronteirão e Estadual. Maior de todos os título: todos os grandes amigos que conquistei nestes meus 40 anos de prática do futmesa.

Fotos cortesia by arquivo pessoal de Clair Marques

10 comentários:

Marcelo disse...

Clair,

Parabéns pelo Cromo. É sempre prazeroso conhecer um pouco mais da história do nosso esporte.

Vinhas.

A Voz do Amador disse...

Caro amigo Ricardo, gostaria de homenageá-lo com a medalha do mérito esportivo em solenidade que será realizada em 13 de dezembro. peço retorno.abçs bolinha

Pedrinho Gmail disse...

Notem que a família Hallal já dominava o futebol de mesa desde seus primórdios...

SAMBAQUY, Adauto Celso disse...

AMIGO CLAIR,
Maravilhosa a história de sua caminhada botonistica. É a história que devemos preservar para o conhecimento de todos que agora começam em nosso esporte.
Só não posso concordar com sua afirmação de que a Regra ficou quase 100% a baiana. Fatores que influenciaram bastante no sentido da predominância baiana foram a manutenção do tamanho da mesa, os botões utilizados (que eram diferentes dos nosso puxadores).
Mas, muita coisa foi mudada na regra baiana, pois retiramos o "carrinho" que era uma jogada em que os baianos utilizavam quando a bolinha estava entre dois botões e ele conseguiam chegar com um botão que batia nos adversário e se não os afastasse determinado tamanho (2 cm) não seria falta. Além disso mudamos o tamanho dos goleiros, pois os originais goleiros baianos eram de 5 cms de comprimento e hoje são de 6 cms. Há muitos outros detalhes que foram similares nas duas regras e que continuaram valendo.
Mas a sua história é rica e super valiosa. lembro ainda de nossa reunião no Alfred Hotel, quando definimos muita coisa que seria defendida em Salvador, no ano seguinte.
Valeu, meu amigo, pela trajetória brilhante no nosso esporte.
Um abraço
Adauto Celso Sambaquy

Gothe disse...

Amigo Luiz Carlos,

Quero agradecer a lembrança e a homenagem da Voz do Amador, não é fácil fazer a cobertura do nosso esporte amador durantes tantos anos como você faz com o seu jornal em Porto Alegre. Peciso de um contato seu, você pode me enviar pelo gothe@terra.com.br que darei o devido retorno. Obridado mesmo e aceito de coração.

Um grande abraço,
Gothe.

Afumtiba disse...

Amigo Sambaquy,
Agradeço suas palavras elogiosas. Quanto a regra brasileira, não quis fazer uma crítica, mesmo porque de lá pra cá, ela já teve várias mudanças e acho que em 2012 sofrerá novas modificações. Foi muito prazeroso reencontrá-lo, depois de tantos anos, no Centro Sul Brasileiro de Caxias do Sul. Foi uma das razões da minha ida naquele campeonato. Grande abraço.
Clair Marques

Gilberto M.M. disse...

Tio Clair,
Eu sempre soube que és um grande campeão e um apaixonado pelo "botonismo". Mas fiquei impressionado com a riqueza de detalhes com que narras a tua trajetória, incluindo a "culpa" do meu pai no início de tudo isto, ao te presentear com os times de "botão" nos teus 12 anos.
Parabéns, e obrigado pela mesa e times que me destes, mas parece que o futmesa não era mesmo a minha "praia".
Grande abraço,
Beto

Osmar disse...

Parabéns Clair, belíssima a tua história, mas esqueceste outro grande campeão da ARFM, Ronir Oliveira, Campeão Estadual (1984), Campeão da Taça RS (1989), com as cores do SCRG e Bi-Campeão do interno da ARFM.

Abraço!

Afumtiba disse...

Valeu a tua observação Osmar! Citei somente os campeões mais recentes da ARFM. Minhas desculpas ao amigo Ronir Oliveira que foi inclusive o 1º Campeão Estadual da ARFM. Abraço. Clair Marques

lhroza disse...

LH.ROZA...
CLAIR se praticarmos esse lazer que é o FUTMESA, já nos proporciona tantas emocões...o que dizer ainda mais sobre "VC." depois desta belissima narrativa.
Agradecems por fazer parte do seu seleto grupo de AMIGOS.