COLUNISTAS

O SACI É LEVANTADOR

Por Rogério Feijó

FUTEBOL DE MESA NA VEIA

Olá amigos do Gothe Gol, quando comecei a jogar Futebol de mesa não tinha a mínima idéia de como as coisas aconteciam, me refiro à questão de como as pessoas se encontravam para jogar botão e se jogavam de uma maneira “organizada ou desorganizada” dependendo do grupo de pessoas. A minha surpresa foi que quando comecei a jogar a RB, me informaram que havia uma Federação e até uma Confederação, o que achei sensacional, pois quanto mais organizado o nosso Hobby, melhor para todos botonistas. Quando me federei, o Presidente naquele Biênio era o Sr. Claudio Luiz Schemes, sinceramente não tinha como eu fazer uma avaliação daquilo que ele estaria fazendo para dar continuidade ou para melhorar as gestões que passaram pela Presidência da nossa FGFM, do sucessor do Claudio Schemes, recordo de algo que me chamou atenção, em uma competição que se não me falha a memória era o Sênior/2009 disputada no CM de Porto Alegre, competição que foi vencida com méritos pelo amigo Breno, Botonista da FRANZEN.

Lembro que no encerramento o ANDRÉ nos revelou que naquele mesmo dia a família dele estava comemorando o aniversário de 1 ano do filho dele, indaguei dele como assim? Ele respondeu: estou aqui por ter assumido o compromisso previamente (alguns poderão dizer que ele não fez mais que a obrigação), não penso assim, muito antes pelo contrário, quando você assume algo tem que ter comprometimento e dedicação muitas vezes em detrimento de questões pessoais, na minha visão é exatamente isto que falta para quase todos os homens Públicos do nosso PAÍS; os Políticos cada vez mais fogem dos seus compromissos (sempre arrumam uma boa desculpa no estilo  LEGAL(Lei), porém não deixa de ser IMORAL) e por muitas vezes não respeitam a palavra empenhada, o que lamento profundamente, pois bem não bastasse a competência do  ANDRÉ LUIZ MARQUES DA SILVA,  ele também tem a imposição moral o que não nos deixa nenhuma dúvida sobre seus propósitos diante da FGFM (até agora pelo que vi foi o único Botonista Gaúcho a Presidir a FGFM em duas oportunidades distintas), PARABÉNS ANDRÉ.

Penso que é importante falarmos sobre isto, pois neste próximo final de semana teremos a eleição para o próximo Presidente da FGFM, é importante apoiarmos alguém que venha para dar seqüência ao excelente desempenho do Sr. Marcelo Vinhas que merece também a nossa deferência, faço votos de que o próximo presidente incorpore um pouco de cada uma das qualidades dos seus antecessores e que com as suas próprias qualidades e méritos saiamos todos vencedores, sem que tenhamos derrotados, tudo em prol do nosso FUTEBOL DE MESA.

ETERNAMENTE GRENAL

Tenho escutado de tudo um pouco e tenho uma idéia a respeito do futebol e da vida, o MUNDO EM QUE VIVEMOS passa por uma grande transformação, e esta transformação é comportamental (valores humanos), estrutural (de dentro para fora) e moral, aqueles que não se adequarem vão ter que procurar outro local para cometer seus desatinos, tipo outro Planeta.

Isto também serve para o nosso FUTEBOL, esses dirigentes de clubes que ai estão, fazem verdadeiras maracutaias entre eles e entre os EMPRESÁRIOS, VERDADEIROS VILÕES DO FUTEBOL MUNDIAL, e isto tem que mudar, quem precisa desses caras??? Lembram que antigamente o pai ou irmão e até as esposas dos jogadores tratavam das negociatas???

Quem se deu bem nessa parada foram os ditos “INVESTIDORES” do mundo da bola e o que temos diariamente é a indignação dos torcedores, apaixonados que são pelos clubes sendo enganados por esses pilantras enganadores, fazem campanha nas mídias, infiltram informações e o que vemos ???

Verdadeiros peladeiros como diz o meu guru a distância o Sr. Sambaquy “os CHINELINHOS”... a solução para o nosso futebol seria voltarmos para o amadorismo, onde os jogadores eram as verdadeiras estrelas do campo de Futebol, será que alguém ainda lembra de como éramos felizes naquela época?

Hoje os pernas de pau aprenderam a dar entrevistas e os jogadores medianos desaprenderam a jogar futebol e ainda assim conseguem destaque por influência de ALGUM EXCELENTE EMPRESÁRIO...Na verdade não deveríamos mais torcer para um clube de futebol, temos mais é que torcer para o Empresário que detem os direitos federativos do maior número de Boleiros.

Um dia desses recebi um e-mail que trazia as entrevistas que os caras davam antigamente, tipo aquela feita com um ex-jogador do Grêmio em que ele dizia : “...bom mesmo era jogar no Japão por que eles pagam mensalmente de 15 em 15 dias” ou aquela outra: “ como tem carro importado aqui no Japão " fazendo referência as marcas NISSAN, TOYOTA, etc..., ou aquela que consagrou um ex-jogador do Inter onde ele agradecia as " Brahmas que a Antártica tinha lhe presenteado ”. Chegava o final de semana e tínhamos a alegria de vermos a bola nas redes adversárias e de lambuja ainda tirávamos uma onda com os nossos co-irmãos...E por ai vai, todos conhecem e reconhecem os autores destas verdadeiras pérolas do nosso Futebol, que saudade!!!!

E pra não dizer que não falei de futebol, digo que precisamos urgentemente de um XERIFÃO, um CAPITÃO, alguém que tenha pulso dentro de campo para mandar o Sr. GUINÃZU jogar em um lado só do campo de futebol: o lado de fora de preferência; tá louco, será que ninguém enxerga que ele é um dos furos do nosso time? Enquanto isto vamos aguardando para ver que tipo de Campeonato vamos nos preparar para disputar em 2012, Libertadores,Sul Americana, Copa do Brasil??? 

E os azulzinhos, sem ter o que dizer para os seus torcedores vêm com um papinho de secação na contratação do problemático “GLADIADOR”. “... Pelo amor dos meus filhinhos...”, como diz o narrador de futebol Sílvio Luiz.

Fuiiii, mas eu volto!!!

Será ???

NA AVALANCHE

Por Cristian Costa

Hoje só os puxas-sacos irão ler a minha coluna. Tá com quase dez mil caracteres a querida.

Tricolores

Na última edição proemti escrever os dez maiores erros da administração Odone.

Muitas delas as vozes de situação apregoam ao fato de “obedecer” aos caprichos do Renato, mas a mim não interessa, sou torcedor e não dirigente.

1 – Não cuidar da renovação do Jonas com o carinho apropriado.

2 – Tentar contratar o Ronaldinho. O time tinha terminado o ano certinho e nem tinha lugar pra ele na equipe.

3 – Brigar com o Borges e liberar um dos maiores atacantes deste país.

4 – Pagar 300 mil reais pra mugra do Gabriel.

5 – Perder o Fábio Santos. Acho até que o jogador não queria ficar.

6 – Contratar o... como era mesmo o nome do treinador do Grêmio antes do Roth?

7 - Despedir o treinador dos juniores. Quem viu a Taça BH (o time era muito ruim, mas tinha esquema tático bem definido) sabe do que eu estou falando.

8 – Não pacificar a política do clube. Pelo contrário, fomenta as disputas internas.

9 – Custear torcidas.

10 – Pagar 2,5 milhões e meio de dólares para o caneleiro do Miralles.

O Grêmio joga mais duas partidas no campeonato brasileiro. Na última delas, eu e todos os torcedores do tricolor esperamos, no mínimo, empenho.

Grêmio e Ceará teve sete mil pessoas no estádio. O menor público no Olímpico em um jogo do campeonato brasileiro. Mesmo público de Inter e Bahia, jogo em que o time colorado sonhava ainda com a Libertadores. É muita amargura!!

Jogos de Londres

Judô – Thiago Camilo vence o Grand Prix de Amsterdã e fica na boa para ir aos jogos na categoria – 90KG.

Vôlei – Brasil Masculino na briga por vaga olímpica. A derrota pra Itália até complicou, mas não muito pois foi por 3x2 (soma um ponto). Até uma derrota para a Rússia, líder da competição até aqui, pelo mesmo placar na próxima rodada é um bom resultado.

Taekwond – Natália Falavigna conquistou vaga nos jogos. Se chegar bem preparada, tem chance de medalha.

Geraldo Santana

Desisto fácil de tudo. Antes de começar, já penso em todas as dificuldades e abro mão sem olhar pra trás. Mas resolvi que do Geraldo Santana não vou abrir mão. Vou tecer algumas considerações narcisistas antes.

Gosto de jogar botão. Porém, fica longe de ser uma prioridade. Só jogo valendo  –  odeio amistoso. Quando não tenho partida agendada não apareço e fico tranquilamente sem bater uma bolinha nos meses de janeiro e fevereiro. Não sou um cara solitário, ou que vive apenas dentro do relacionamento. Pelo contrário: tenho um bom grupo de amigos, uns mais chegados outros menos. Ou seja, viveria tranquilamente sem jogar futebol de mesa.

Contudo se eu resolvesse continuar a jogar e se saísse hoje do Geraldo Santana acho que tenho as portas abertas tanto na Franzen quanto no Círculo Militar e até mesmo na Afumepa, comandada hoje pelo Dani. Destes três lugares apesar de gostar muito do Dani e me dar muito bem com a gurizada da Franzen, principalmente o Alam, o Caju e o Pufal, me sentiria mais a vontade no Círculo Militar. Tenho uma boa relação com a maioria dos botonistas e considero o lugar sensacional.

A Afumepa é longe demais e a Franzen me dá medo. Antes mesmo de ter botão naquele lugar, nunca gostei de jogar bola lá. Àquelas salas vazias ou sucateadas me lembram filmes de terror B. Parece que do nada já vai sair um serial Killer com uma máscara de hóquei e matar todo mundo. Já o Círculo Militar fica em uma região bem legal da cidade e mesmo com a mudança pronta (estou retornando para a Cidade Baixa) não ficaria tão fora de mão.

Voltemos ao segundo parágrafo. Não penso em sair do Geraldo Santana apesar do esvaziamento da entidade nos últimos meses. Todavia, é um golpe atrás do outro. O atual chama-se Taça RS. Estava tudo certo para jogar o Leon e o Cristiano. Eu ficaria encarregado do apito. Não pensem os senhores que apitar jogos de futebol de mesa está entre os meus passatempos prediletos.  Não acho a pior coisa do mundo, mas estou longe de ser um apreciador desta arte.

Para apitar o Taça RS iria deixar (em função do cansaço) de ir com a minha namorada na sexta a noite na festa da academia dela, ou seja, liberei pra Angela  ir sozinha e pegar uns caras bonitos e fortes. E também não vou na rodada de pizza (sábado de noite) sempre muito divertida  na casa do Diego e da Yayoi. Onde rolam papos e jogos legais e violões e percussões da melhor qualidade. Que diga o Gustavo (não me deixa sozinho nessa) que joga no Geraldo Santana e frequenta a mesma roda de amigos da faculdade.

Dois fatores me levaram a assumir essa bronca sozinho. A primeira é ter consciência de que alguém precisa fazer esse sacrifício. Como não trabalho neste sábado, fui o voluntário da vez. Segundo por que sabia que se eu não o fizesse, ninguém mais faria. Acontece o inesperado e o Cristiano em função da faculdade e de trabalho vai ficar de fora do torneio. Eu vou jogar no lugar dele.

Daí que tá sendo um parto achar galera pra apitar. O Cristiano, apesar da facul e do trabalho, comprometeu-se a apitar dois jogos no final da manhã. Outros apitarão em outros horários, porém está sendo impossível fechar a “grade” de arbitragens.

Gosto muito da rapaziada do Geraldo e só me vejo jogando botão ao lado deles, em qual local for, mas a gurizada tem que pegar mais junto, fazer acontecer. Não adianta só falar, tem que fazer.

É sacal pra caráleo apitar e não jogar. Eu sei bem disso. Por este motivo e outros mais leiam o tópico adiante onde defendo veementemente o fim da Taça RS.

Ah, o Fosca e o Pirênio também estão sendo cooptados para jogar na Franzen. Pelo visto o nosso ato terrorista de derrubar a cobertura de uma das quadras não funcionou como um bom aviso. Preparem-se para atitudes de maior profundidade e impacto se vocês continuarem insistindo em levar o Patrono e o Pirenóvski. Infelizmente, o Gerson Azevedo vendeu-se ao vil metal e irá sair do nosso quadro de associados.

Calendário

O calendário do futebol de mesa gaúcho está inchado. São onze competições distribuídas em nove meses, ou seja, de março até novembro.

São dois estaduais, dois brasileiros, dois equipes, dois veteranos e duas taças RS, além do Centro-Sul.

Minha proposta (genial e visionária como sempre).

Centro-Sul: Já era!!!!!! Com os brasileiros separados não existe razão de ser.

Estaduais: Continua a mesma coisa.

Brasileiro: A mesma coisa

Equipes: Realizar o torneio de liso e cavado durante algum feriado prolongado. Os times poderiam jogar os dois com as mesmas formações, pois o Liso (que possui menos participantes) seria jogado na quinta à noite e sexta-feira, enquanto o cavado começaria na sexta de noite e iria até domingo normalmente. Os botonistas gastariam menos e seria uma festa do esporte com mais de 100 jogadores. A federação pode cobrar taxas maiores para quem jogar as duas modalidades e mesmo assim vai ser bom pro cara, pois economizará em transformar duas em uma viagem. Quem jogar só um dos campeonatos, pega o rumo de casa antes ou chega no torneio depois.

Veteranos e juvenil: Fim de semana normal. Porém, o liso e o cavado seriam jogados juntos também. A gurizada (com a saída de Encruzilhada teremos um encolhimento natural) joga o liso até sábado de tarde (8 rodadas são mais do que suficientes) e depois disputam o torneio de cavado. Os mais velhinhos optam por uma ou outra modalidade - com quatro mesas de liso dá pra fazer fácil a competição.

Com estas iniciativas reduziríamos o número de 11 para seis datas.

Mas e a Taça RS, perguntarão vocês??  Na minha singela opinião, a Taça RS não tem mais razão de existir. Como o torneio acontece sempre no final de ano, já tem como característica um esvaziamento natural. Sem falar nesta atrocidade de ter alguém simplesmente com a função de apitar.

A Taça RS tinha como objetivo reunir a nata do esporte, mas o Estadual está cumprindo esse papel. Com o número ampliado de associações filiadas a federação, acabou a história de determinada entidade ter dez, doze jogadores no torneio e outra terem sete, oito.

Se calcularmos, à grosso modo, 64 dividido por três, cada entidade terá direito a três, quatro jogadores no máximo no estadual.  Já teríamos a nata do esporte reunida.

A Taça RS perdeu a razão de ser com o campeonato de equipes e a valorização natural que terá o brasileiro livre a partir da ideia do Maciel.

Eu riscaria ela do mapa, mas sei que essa opinião é quase solitária.

As Aventuras de Caju

Antes de continuar com o próximo capítulo gostaria de elogiar o meu amado editor. Nossos advogados perderam a causa, mas graças a uma generosa contribuição dele para o campeonato interno dos magistrados gaúchos, o inquérito movido pelo senhor Marcelo sumiu da vara das pequenas causas.

Segue a história

Renato Portalupi ajeita lentamente o cabelo na frente do espelho. Sozinho no vestiário do Fluminense, o atacante começa a pensar sobre a sua escolha de atuar no tricolor das Laranjeiras. O time é uma naba perto do Botafogo com os milhões da Pepsi, dos investimentos pesados do presidente do Flamengo Kleber Leite, e ainda por cima tem o Vasco atual bi-campeão estadual.

Renato tem consciência do seu pedigree. Foi campeão por onde passou: Grêmio, Flamengo, Cruzeiro, mas suspeita ter embarcado em uma barca furada. Não serão fáceis os meses iniciais de 1995, pensa o atacante

Ele sai das Laranjeiras dirigindo o seu carro lentamente nas ruas do tradicional bairro da burguesia carioca. Ao olhar para a direita avista um rosto conhecido sentado na sarjeta em frente a um bar. Era o torcedor sorridente de horas antes. Mas a cena nada tinha de alegre. Era melancólica. O rapaz (nosso herói Caju) estava sentado olhando para o chão fixamente como se não pertenceste aquele lugar. Melhor, como se não pertenceste a lugar algum na face da Terra.

Renato seguiu dirigindo seu carro potente, porém do nada freou subitamente e encostou o veículo metros adiante. Desceu e caminhou lentamente até o nosso amado protagonista. Uma atitude simples, porém que iria mudar a vida de Marcelo Caju para sempre...

Continua!!

Frase da semana: “A Taça RS não pode acabar, né Gothe?”

Leon demonstrando ter no meu amado editor a figura de um tutor.

Um abraço aos sofridos amigos tricolores. Dias melhores virão!!